FLUORESCÊNCIA NO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA OSTEONECROSE MANDIBULAR: UMA REVISÃO LITERÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1573Palavras-chave:
OSTEONECROSE, TERAPIA, FLUORESCÊNCIAResumo
Introdução: A osteonecrose é uma afecção que se apresenta como uma degradação óssea e acomete com frequência os ossos gnáticos, em especial, a mandíbula. É uma das complicações que podem ocorrer nos pacientes submetidos a radioterapia da região de cabeça e pescoço. O tratamento dessa enfermidade é complexo e existem muitos fatores a esclarecer, pois, não existe um protocolo definido de terapia, podendo essa ser conservadora ou invasiva. No manejo invasivo, existe uma ferramenta que pode auxiliar na escolha do tecido ósseo a ser debridado: a fluorescência óptica. A fluorescência ajuda a distinguir o osso necrótico do osso vital, já que ao remover menos do que o necessário haverá muita chance de recidiva e se remover em excesso pode comprometer o osso remanescente, fragilizando-o e levando ao risco de fratura. Objetivos: Dessa forma, o presente trabalho objetiva, avaliar os benefícios do uso da fluorescência no tratamento cirúrgico da osteonecrose, e assim esclarecer os profissionais da área da saúde. Material e Métodos: Adotaram-se como critérios de inclusão artigos indexados nas bases de dados PubMed e SciELO no período de 2017 a 2020. Resultados: O resultado dessa pesquisa mostrou que a abordagem conjunta da fluorescência e o manejo invasivo terapêutico da osteonecrose mandibular é um método promissor e que consegue auxiliar na ressecção de margens ósseas com maior segurança. Mostrou, ainda, que apesar de muitas terapias terem sido propostas na literatura no tratamento da osteonecrose dos maxilares, a cirurgia é uma das mais resolutivas, associada a outras terapias de controle de infecção, como antibioticoterapia e terapia fotodinâmica antimicrobiana, por exemplo. Conclusão: Isto posto, é importante ressaltar, que novos estudos precisam ser feitos a fim de otimizar a técnica e protocolar sua utilização, mas o uso da fluorescência tem se mostrado uma importante ferramenta em cirurgias de osteonecrose dos maxilares provocada por medicamentos.
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