DESMAME PRECOCE: O ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA DOR NA AMAMENTAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1467Palavras-chave:
ALEITAMENTO MATERNO, DESMAME PRECOCE, DOR NA AMAMENTAÇÃO, GESTAÇÃO, MANEJO DA DORResumo
Introdução: Um dos eixos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança é o aleitamento materno e a alimentação complementar saudável. Para tanto, cabe salientar que, para que essas práticas sejam implementadas as políticas públicas foram de fundamental importância. Segundo Espírito Santo, Monteiro e Almeida (2017) o trabalho realizado nessa temática no Brasil, devem iniciar no Pré-Natal (PN), promovendo as ações referentes ao aleitamento materno (AM) e de apoio a mulher, levando em consideração os benefícios para a criança, a mãe, a família e a sociedade. Dentre as dificuldades enfrentadas pelas mães durante a amamentação, a dor e o desconforto são fatores que influenciam de forma direta no desmame precoce. Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar quais estratégias que o enfermeiro poderá utilizar para prevenção da dor e do desconforto causados pela amamentação, na perspectiva de prolongar por maior tempo possível a prática do aleitamento materno, orientando-a do pré-natal, ao puerpério. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura exploratória por meio de busca online disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde, no período de 2010 a 2020. Resultado: O estudo mostrou que a participação do enfermeiro no período gravídico-puerperal é de fundamental importância, visto que, são essenciais para estimular a amamentação e prestar o cuidado, além de, realizar as correções dos possíveis erros, elevando assim, o índice de adesão ao aleitamento materno, trazendo inúmeros benefícios para ambos. E também, colaborando diretamente para diminuição dos índices de mortalidade infantil. Conclusão: As atividades de educação em saúde e promoção do aleitamento materno ofertadas pelo enfermeiro às mulheres durante o período gravídico-puerperal despontam-se como estratégias de prevenção de intercorrências e proteção desta prática. Sabendo-se que a dor é um dos principais fatores que contribuem com o tempo de oferta do AME, as informações ofertadas durante o pré-natal e, a percepção do apoio demandado pela gestante através do acolhimento feito pelo enfermeiro, podem contribuir de maneira significativa para a redução do risco de intercorrências mamárias dolorosas que inviabilizem a amamentação de maneira adequada, prazerosa e duradoura
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