O PRECONCEITO SOFRIDO POR PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1452Palavras-chave:
BRASIL, DOENÇA DE PARKINSON, PRECONCEITOResumo
Introdução: A doença de Parkinson (DP) é a segunda enfermidade neurodegenerativa mais frequente das desordens de movimento, acometendo o sistema nervoso central. Caracteriza-se pela redução da influência dopaminérgica nigroestriatal e cortical. A prevalência da DP na população é de 550 casos por 100.000 habitantes aos 70 anos de idade. Objetivos: O estudo objetiva compreender o cotidiano das pessoas com a doença de Parkinson e o preconceito sofrido por elas. Material e métodos: Foi realizada uma busca eletrônica em bases de dados online, com artigos publicados entre os anos de 2011-2021. Foram encontrados 21 artigos sobre a busca proposta, sendo 5 selecionados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Resultados: A instabilidade da doença e o fato dela ser progressiva e incurável constituem uma realidade difícil de ser aceita e suas consequências afetam a vida social do indivíduo. Relados demonstram os preconceitos vividos pelas pessoas com DP, que podem ocorrer principalmente devido às principais características visíveis da doença, como tremores, marcha parkinsoniana, rigidez e falta de equilíbrio. As pessoas acometidas percebem preconceito em relação aos sinais da doença que pode ocorrer por meio de olhares ou falas de outras pessoas. Os pacientes chamam atenção para sentimentos de pena das outras pessoas, piadas, desrespeito e olhares tortos que são comuns no dia a dia da pessoa com Parkinson. Para pessoas que permanecem nos empregos também é comum sofrer preconceito nesse ambiente devido ao julgamento sobre a capacidade de exercer suas funções. Conclusão: Compreende-se que a convivência com o Parkinson, engloba efeitos sociais, físicos, financeiros e culturais. O preconceito é também um fator recorrente e prejudicial pra qualidade de vida e saúde mental.
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