IDOSOS SUPLEMENTADOS COM L-GLUTAMINA TEM MELHOR RESPOSTA DE MUCOSA E NÃO SÉRICA À VACINA PARA O VIRUS INFLUENZA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1448Palavras-chave:
IMUNOGLOBULINA, L-GLUTAMINA, VACINA, VÍRUS INFLUENZAResumo
Introdução: Embora a suplementação com glutamina tenha mostrado diversos benefícios na imunidade, à ação deste aminoácido na resposta imune das vias aéreas superiores, especialmente em idosos, ainda necessita de esclarecimentos. Em relação à resposta imune em idosos, é amplamente aceito que durante o envelhecimento há evidente diminuição das atividades imunológicas, um fenômeno denominado de imunossenescência, o qual leva os idosos a apresentarem uma menor capacidade de se protegerem contra infecções e também de responder à imunização. Objetivo: Diante destas informações, neste estudo objetivamos avaliar o efeito da suplementação de L-glutamina nos níveis da imunoglobulina A (IgA) tanto sérica quanto na mucosa das vias aéreas de idosos vacinados para o vírus Influenza. Métodos: Foram coletadas amostras de sangue e saliva de 83 idosos fisicamente ativos, em dois momentos, antes (pré) e 30 dias após a vacinação para o vírus Influenza e suplementação com L-glutamina (Gln, n = 42) ou placebo (PL, n = 41) para avaliação dos níveis da imunoglobulina A (IgA). Resultados: Maiores níveis séricos de IgA foram observados em ambos os grupos pós-vacinação quando comparado aos valores pré-vacinação. Em relação à reposta de mucosa, foi evidenciado níveis salivares mais altos de IgA secretora (IgAs), tanto total quanto específica para a vacina, foram encontrados pós-vacinação no grupo Gln em comparação aos valores observados pré-vacinação e no grupo PL pós-vacinação. Conclusão: Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que a suplementação de Gln é capaz de melhorar a resposta à vacinação contra o vírus Influenza em idosos através de uma modulação da resposta imune na mucosa, pois induz a produção e liberação de IgAs, o que confere maior proteção à mucosa.
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