EPIDEMIOLOGIA DA APENDICITE NO BRASIL

Autores

  • Chrisley Hyasmim Lira Gonçalves
  • Delano Xaxa Leite Rodrigues
  • Wandeclebson Ferreira Junior
  • Ana Raquel Ferreira Maia

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/1443

Palavras-chave:

APÊNDICE, APENDICITE, EPIDEMIOLOGIA

Resumo

Introdução: A apendicite é uma condição clínica que ocorre devido à obstrução do lúmen do apêndice. Com isso, o muco produzido por este órgão se acumula, provocando a distensão das paredes e aumento da pressão. A persistência dessa obstrução leva a formação de trombos e, posteriormente, a infecção bacteriana. Os sintomas resultantes mais presentes incluem dor abdominal difusa, vômito e náuseas. Objetivos: Analisar a incidência de casos de apendicite nas diferentes regiões brasileiras, e a prevalência de casos para os fatores de idade e sexo. Material e Métodos: Trata-se de um estudo ecológico misto baseado no DATASUS, com dados do período de 2016 a 2020. Resultados: Os dados coletados do período de 2016 a 2020 mostram no ano de 2019 a maior ocorrência de internações por doenças de apêndice, e a região Sudeste como a região com maior quantidade de internações no mesmo período. E, no ano referido, a região Sudeste apresentou a maior quantidade de internações com 48.803, seguido pelo Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste com 29.178, 26.040, 13.418 e 12.044, respectivamente. Outro dado analisado foi o sexo dos pacientes internados com apendicite, durante o período analisado, a maior prevalência foi do sexo masculino com 362.122 internações, e o sexo feminino teve um total de 247.322. A maior prevalência para o fator idade está entre 20-29 anos com 138.136 internações, de acordo com o Ministério da Saúde. Conclusão: Diante do estudo, percebe-se que existe uma maior incidência de internações por caso de apendicite na região Sudeste, e no fator sexo, os homens apresentaram a maior quantidade de casos. Foi observado também que para o fator idade, a faixa etária entre 20 e 29 anos de idade foi a mais acometida por casos de doenças de apêndice. Estes dados destacam-se como relevantes, pois a partir deles é possível compreender melhor a relação desses fatores com casos de doenças de apêndice na comunidade, facilitando o planejamento e a efetivação de ações de promoção à saúde e a prevenção da doença.

Publicado

2021-07-28

Como Citar

Gonçalves, C. H. L. ., Rodrigues, D. X. L. ., Junior, W. F., & Maia, A. R. F. . (2021). EPIDEMIOLOGIA DA APENDICITE NO BRASIL. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(3), 41. https://doi.org/10.51161/rems/1443

Edição

Seção

II Congresso Brasileiro de Saúde On-line

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