IMPACTOS DO ESTRESSE LABORAL NA SAÚDE DO TRABALHADOR
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1433Palavras-chave:
ADOECIMENTO PROFISSIONAL, ESTRESSE LABORAL, MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOSResumo
Introdução: O Trabalho é considerado um determinante do bem-estar e da saúde do trabalhador e de sua família. Mas, além dos benefícios, pode causar prejuízos à saúde desses, levando ao adoecimento e até a morte. Os trabalhadores podem desenvolver desequilíbrio psíquico e somático, quando não são capazes de superar os sofrimentos causados pelo trabalho. Esse desequilíbrio refletirá não só na saúde do trabalhador como também no produto do seu trabalho. Objetivos: O presente estudo objetivou conhecer a relação entre estresse laboral e adoecimento profissional. Tendo como objetivos especificar as consequências desse estresse para a saúde do trabalhador; os fatores do trabalho que os desencadeiam e os métodos não farmacológicos eficazes na prevenção/controle desse estresse. Material e métodos: A busca foi realizada no período entre 01 de Agosto de 2020 e 17 de março de 2021 nas bases de dados LILACS e SciELO através da BVS (Biblioteca Virtual de Saúde). Nesse estudo utilizou-se um total de 21 artigos. Adotaram-se como critérios de inclusão: artigos nacionais, originais, gratuitos, disponíveis na íntegra e publicados a partir de 2011. Resultados: O indivíduo que sofre estresse pode desenvolver distúrbios no aparelho digestivo, respiratório, gênito-urinário, circulatório e até mesmo na pele. E ainda, doenças psiquiátricas, infarto do miocárdio, úlceras pépticas, hemorragias e quadros depressivos. Alguns gatilhos para o estresse laboral seriam: incapacidade de alcançar metas, pressão dos superiores, exigência de respostas rápidas, relacionamento entre profissionais, complexidade e sobrecargas na assistência e etc. Conclusão: Os profissionais de saúde foram os mais estudados, sendo a equipe de enfermagem considerada a mais acometida pelo estresse laboral e suas consequências. O controle do estresse pode ser realizado com eficácia através dos métodos não farmacológicos: musicoterapia, auriculoterapia com sementes e agulhas e a prática de ginastica laboral. Como limitação notou-se escassez de estudos nacionais que abordassem os impactos do estresse fisiologicamente e na saúde do trabalhador, bem como um déficit de ensaios clínicos que abordassem a utilização de métodos não farmacológicos para o controle do estresse laboral. Considera-se indispensável que os profissionais da saúde laboral e aos respectivos gestores de empresas/instituições prezem pela saúde física e mental da sua equipe.
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