ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS NA REDUÇÃO DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA USF URBIS VI: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTUDANTES DE MEDICINA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1426Palavras-chave:
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS, ATENÇÃO BÁSICA, SAÚDE PÚBLICAResumo
Introdução: As doenças respiratórias (DR), infecciosas ou não, instalam-se tanto em vias aéreas superiores quanto em inferiores. Crianças menores de cinco anos de idade têm maior susceptibilidade, isto devido a aspectos anatômicos, fisiológicos e imunológicos. No Brasil, as DR causam 22,3% de todas as mortes entre crianças de até 4 anos de idade, bem como até 50% das crianças procuram assistência médica por sintomas respiratórios. Objetivo: Descrever um relato de experiência sobre a atuação de um grupo de estudantes de medicina na redução das DR em crianças menores de 5 anos na área adscrita pela equipe 2 da Unidade de Saúde da Família Urbis VI de Vitória da Conquista, Bahia. Metodologia: Realizou-se plano estratégico situacional com priorização do tema pela comunidade local mediante oficina, sendo que, todas as ações desenvolvidas no período de 25 de setembro de 2018 a 12 de fevereiro de 2019 foram organizadas numa planilha operativa, na qual culminou-se nas seguintes ações: apresentação e distribuição de cartilha de cuidados; encontros de Crescimento e Desenvolvimento (CD) e Grupo de Gestantes; e capacitação de toda a Equipe 2 ministrada por uma médica pediatra. Resultados: Em duas creches, com as crianças, realizou-se atividade teatral lúdica buscando sensibiliza-las quanto aos cuidados básicos de prevenção às DR. Com seus cuidadores/pais foi apresentada uma cartilha de cuidados, abordando medidas ambientais na prevenção destas patologias e a identificação dos principais sinais de alerta apresentados pelas crianças. Com o grupo de CD realizou-se busca ativa na caderneta de vacinação das crianças e encaminhamento daqueles com vacinas atrasadas. No grupo de gestantes, realizou-se apresentação da Cartilha, destacando a importância da amamentação como medida preventiva para DR. Por fim, a capacitação com a equipe buscou aprimorar seus conhecimentos acerca das DR, desenvolvida de modo participativo por meio de troca de experiências. Conclusão: As DR são um dos desafios enfrentados pela saúde pública e atuar na redução das estatísticas faz-se necessário. Assim, empreendendo ações de promoção, prevenção e proteção à saúde, a nível da Atenção Básica, a porta de entrada dos usuários aos serviços de saúde, reduzirá os índices de hospitalizações, trazendo benefícios a toda uma comunidade.
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