UM NOVO CONCEITO DE FARMÁCIA COMUNITÁRIA E A SUA IMPORTÂNCIA PARA A POPULAÇÃO
Palavras-chave:
Farmácia comunitária, Atenção farmacêutica, Estabelecimento de saúdeResumo
Introdução: A farmácia comunitária é definida casualmente como um estabelecimento comercial, destinado a aquisição e a dispensação de medicamentos. Ao decorrer dos anos, Leis Federais e Resoluções aprovadas enfatizaram a importância do farmacêutico na farmácia comunitária. A Lei Federal de número 13.021/2014 evidenciou a farmácia como um estabelecimento de saúde, anulando a percepção construída da caracterização dessa unidade como um estabelecimento comercial. A automedicação, acarretada pela exiguidade de informações é considerada um dos problemas de saúde pública no Brasil. O farmacêutico possui a competência de elucidar dúvidas referente aos medicamentos, além de auxiliar na promoção a saúde, com ferramentas especificas no âmbito da farmácia. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre a perspectiva da farmácia comunitária como um estabelecimento de saúde e como as competências técnicas do farmacêutico, contribuem positivamente na comunidade. Material e métodos: Esse trabalho trata-se de um estudo retrospectivo, exploratório e descritivo, através de uma pesquisa bibliográfica. As buscas dos artigos foram realizadas nos idiomas inglês e português, referente aos anos de publicação de 1997 a 2017. A coleta de artigos foi pesquisada na base de dados online SCIELO, LILACS e BIREME, totalizando 25 artigos. A pesquisa dos artigos científicos sobre a temática foi realizada entre agosto de 2017 a fevereiro de 2018. Resultados: Observou-se que a Lei Federal 13.021/2014 propagou a importância da definição da farmácia comunitária como um estabelecimento de saúde, repercutindo num desenvolvimento significativo da atenção farmacêutica nesses estabelecimentos. A principal responsabilidade da farmácia não é só dispensar medicamentos, mas também desenvolver serviços farmacêuticos que contribuam com o bem-estar da população. O espaço da farmácia coadjuva para detecção de Problemas Relacionados aos Medicamentos (PRM), onde a atuação do farmacêutico abre caminhos para desenvolver uma relação entre profissional e cliente, levando segurança e adesão ao tratamento. Foi exposto que após o surgimento da Lei 13021/2014, os farmacêuticos têm a obrigatoriedade de exercer a atenção básica através do cuidado farmacêutico e da farmácia clínica, promovendo uma atenção farmacêutica qualificada. Conclusão: Percebe-se que consolidar esse novo conceito de farmácia é um avanço que precisa ser respeitado e reconhecido por todos. A valorização do farmacêutico na farmácia comunitária e a influência positiva da atenção farmacêutica na recuperação a saúde, possibilita uma procura aos serviços de atendimento primário oferecidos pelo farmacêutico, sem a necessidade de deslocamento a uma unidade de saúde.
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