TUBERCULOSE NO DISTRITO FEDERAL: ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS E EPIDEMIOLÓGICOS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1050Palavras-chave:
DATASUS, Epidemiologia, Perfil, TuberculoseResumo
Introdução: A tuberculose é um problema de saúde pública no Brasil, os estados do Amazonas e do Rio de Janeiro apresentam maior risco e o Distrito Federal o menor. O registro de doenças de notificação compulsória, como a tuberculose, é feito pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan e está disponível para consulta no departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS) Objetivos: Analisar os aspectos epidemiológicos e sociodemográficos da tuberculose no Distrito Federal no período de 2009 a 2019. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo descritivo, observacional e transversal sobre os aspectos epidemiológicos e sociodemográficos de pacientes do Distrito Federal acometidos pela tuberculose no período de 2009 a 2019 por meio da análise de dados secundários disponíveis no DATASUS. Resultados: Do ano de 2009 a 2019 foram notificados 4.221 casos de tuberculose no Distrito Federal, sendo que 13,52% corresponderam a pacientes com HIV. Observou-se maior prevalência da doença em pacientes com idade entre 20 e 39 anos e menor prevalência em menores de 1 ano. Considerando os anos analisados, 66,5% de casos de tuberculose são em homens sendo descrito na literatura que esses indivíduos apresentam maior risco de exposição e baixa adoção a medidas de prevenção, além do déficit do uso dos sistemas de saúde. Quanto ao tipo de entrada, 86,47% das notificações corresponderam a casos novos. No que tange a forma 72,37% dos casos foram de tuberculose pulmonar. No que tange a evolução do quadro de tuberculose, 66,6% dos casos encerraram com cura, contudo a taxa de abandono do tratamento foi de 5,97%. Conclusão: O estudo indicou a necessidade de reduzir a taxa de abandono do tratamento e aumentar as estratégias de prevenção e diagnóstico, como elevar a cobertura vacinal do BCG e ampliar realização de testes rápidos na Atenção Primária.
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