ESQUISTOSSOMOSE NO DISTRITO FEDERAL: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E SOCIODEMOGRÁFICOS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1043Palavras-chave:
Epidemiologia, Esquistossomose, Helminto, PerfilResumo
Introdução: A esquistossomose é um problema de saúde pública e ocupa o segundo lugar dentre as doenças infecto-parasitárias de maior prevalência no mundo.O registro de doenças de notificação compulsória, como a esquistossomose, é feito pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan e está disponível para consulta no departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS) Objetivos: Analisar os aspectos epidemiológicos e sociodemográficos da esquistossomose no Brasil no período de 2007 a 2017. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo descritivo, observacional e transversal sobre os aspectos epidemiológicos e sociodemográficos de pacientes do Brasil acometidos pela esquistossomose no período de 2007 a 2017 por meio da análise de dados secundários disponíveis no DATASUS. Resultados: Do ano de 2007 a 2017 foram notificados 140.416 casos de esquistossomose no Brasil. Observou-se maior prevalência da doença em pacientes com idade entre 20 e 39 anos. Os casos são concentrados em indivíduos que têm da 1ª a 4ª série do ensino fundamental incompleta. Em relação a raça, as pessoas pardas apresentaram mais casos da doença. Considerando os anos analisados, os homens detém mais casos da doença (84.697) sendo descrito na literatura que esses indivíduos apresentam maior risco de exposição e baixa adoção a medidas de prevenção, além do déficit do uso dos sistemas de saúde. A maioria dos casos evolui para cura (86.533), mas registrou-se casos de não cura (1.224) e óbito por esquistossomose (604). A Unidade Federativa que apresentou mais casos foi Minas Gerais. Conclusão: O estudo indicou que é necessário adotar medidas de prevenção, como atividades de educação em saúde e aumento do saneamento básico.
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