RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DO SONO E IMPLICAÇÕES AO NIVEL DA DEPRESSÃO EM UNIVERSITÁRIOS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1035Palavras-chave:
Sono, Depressão, Ensino superiorResumo
Introdução: Os transtornos do sono são recorrentes na população e seus distúrbios são comuns em estudantes do ensino superior pois estão em sua maioria em transição entre a adolescência e a idade adulta, estando mais expostos a fatores comportamentais tais como alcoolismo, sedentarismo, consumo de cafeína ou a propensão em permanecer acordados até mais tarde, levando a sonolência diurna. Queixas de problemas na qualidade do sono podem ser correlativos de transtorno depressivo e podem retratar aspectos de risco para o primeiro quadro depressivo, assim como antecipar a recidiva do quadro. Objetivo: Investigar as relações entre a qualidade do sono e a depressão. Métodos: Trata-se de um estudo transversal. A população do estudo foi de estudantes com matrícula ativa no ano de 2019 da Universidade Estadual de Londrina. A coleta de dados se deu por meio de um questionário eletrônico. A qualidade do sono foi avaliada por meio do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI), e o indicativo de depressão segundo o Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9). Resultados: Entre os 2.669 respondentes, 68,2% eram do sexo feminino e a idade média foi de 21,9 (±4,8) anos. Constatou-se prevalência de 75,6% de má qualidade do sono (PSQI>5) e de 73,4% de indicativo de depressão (PHQ9>9) entre os estudantes. A partir dos resultados da regressão de Poisson, foi observado uma associação entre indicativo de depressão e má qualidade do sono (RP = 1,941; IC = 1,786 – 2,110; p<0,001). Conclusão: Observa-se que 75,6% dos alunos apresentaram má qualidade de sono e 73,4% de indicativo de depressão, sendo que a maioria dos alunos com má qualidade de sono apresentam níveis de depressão mais elevados.
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