A INSERÇÃO DE VITAMINA D NO TRATAMENTO DE DOENÇAS AUTOIMUNES

Resumo

INTRODUÇÃO: As doenças autoimunes representam reações imunes exacerbadas direcionadas a autoantígenos, devido à ausência de mecanismos destinados a autotolerância. Ao longo das últimas décadas, a prevalência destas patologias apresenta elevadas proporções principalmente em mulheres, devido a condições hormonais. OBJETIVOS: Determinar a relação entre a concentração de vitamina D e o desenvolvimento de doenças autoimunes. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura realizada a partir do banco de dados PubMed, entre os anos de 2019 e 2021, através dos descritores Vitamin D Deficiency e Autoimmune Diseases. RESULTADO: Os pacientes com doenças autoimunes geralmente possuem a hipovitaminose D. As células do sistema imunológico expressam o receptor de vitamina D, desse modo, o composto lipossolúvel descrito exerce a modulação do sistema imune, possui ação antiinflamatória e contribui para o aumento de linfócitos T regulatórios, capazes de limitar a resposta imune. A vitamina D quando introduzida via ingestão de alimentos de origem animal, torna-se susceptível a consecutivas reações químicas de hidroxilação no organismo humano, presentes tanto a nível renal como hepático. Cabe ressaltar também, que a forma ativa designada como calcitriol, suprime a ação da resposta Th1, associada a interferon gama e interleucinas, induz a ação de linfócitos auxiliares 2, além disso, contempla características antioxidante, assim como antifibrótica. CONCLUSÃO: Estudos estabelecem relação direta entre insuficiência de vitamina D e progressão de doenças autoimunes. A adesão de níveis séricos adequados desta substância através da suplementação ou exposição solar, consiste em um recurso com baixo custo de saúde pública e acessível para tratar ou prevenir as doenças autoimunes.