CONSTRUÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE UM HORTO MEDICINAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO OESTE DO PARANÁ
Resumo
Introdução: O uso de plantas medicinais no tratamento de doenças é datado da antiguidade.
Devido a inexistência de hospitais e médicos na época, tinha-se no manuseio de plantas o único
recurso para curar doenças. Mesmo após o progresso e as inovações da medicina, esses saberes
foram transmitidos de geração para geração, conforme a tradição de cada região, sendo então,
até hoje utilizados em tratamentos como forma alternativa. Objetivo: O projeto do horto
medicinal foi implantado por acadêmicos do curso de Ciências Biológicas em uma Faculdade
de Ensino Superior localizada no município de São Miguel do Iguaçu, Paraná, com o intuito de
cultivar diversas espécies de plantas medicinais, prevalecendo o cultivo orgânico e sem
qualquer interferência de agrotóxicos ou fertilizantes. Material e métodos: Na área de
experimentação da instituição foram criados canteiros cobertos por tela de sombreamento e um
sistema de irrigação por gotejamento, visando facilitar a manutenção do horto para posterior
oferta de mudas para a comunidade escolar. Resultados: As espécies inseridas correspondem
a: Solanum poniculatum (Jurubeba), Rosmarinus officinalis (Alecrim), Ruta graveolens
(Arruda), Plectranthus barbatus (Boldo brasileiro), Baccharos trimera (Carqueja), Ocimun
brasilicum (Alfavaca), Menta spicata (Menta-hotelã), Cymbopogom nardus (Citronela de java),
Salvia officinalis L. (Salvia), Adriellea millefolium (Mil folhas), Lavandula angustifólia
(Lavanda), Aloe arboreaceae (Babosa), Mentha pulegium L. (Poejo), Melissa officnalis L.
(Erva-cidreira), Jatropha multifides L. (Mertiolate), Esquisetum orvense (Cavalinha),
Alternanthera brasiliana L. (Penicilina), Plectranthus barbatus Andrews (Boldo), Ilex
aquifolium (Fiigatil), Artemisia absinthium (Losna), Malva sylvestris (Malva), dentre outras
espécies. Conclusão: A partir desse projeto tornou-se possível verificar que apesar da
diminuição na utilização de plantas medicinais, quando existe conhecimento das características
e propriedades particulares de cada espécie estas constituem-se como uma alternativa
terapêutica à população. Além disso, viabilizou-se a sua inserção no ambiente institucional não
apenas para estudos acadêmicos, mas também como benefício para toda a sociedade, por meio
da distribuição de mudas.
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