CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE Copaifera reticulata Ducke APÓS APLICAÇÃO DE ULTRASSOM EM SEMENTES

Autores

  • Ítalo Felipe Nogueira Ribeiro
  • Isaac de Oliveira Santos
  • Natasha Lima da Silva
  • Jaine Rodrigues da Rocha
  • Lyan Barroso de Andrade
  • Luís Eduardo Maggi

Palavras-chave:

Dormência física, Desenvolvimento de plântulas, Ondas mecânicas

Resumo

Introdução: A copaíba (Copaifera reticulata Ducke – Fabaceae) é uma espécie arbórea amazônica que ocorre no estado do Acre, podendo atingir até 40 m de altura e 0,7 m de diâmetro, sua madeira e sua resina são exploradas comercialmente. A dormência física que a semente apresenta é um entrave para a produção de mudas desta espécie. A aplicação de ultrassom em sementes é uma alternativa para a superação de dormência física contudo ainda não existem estudos para avaliar os efeitos desse método sobre o crescimento inicial das plântulas. Este trabalho visou analisar se o uso de ultrassom em sementes de C. reticulata afeta o crescimento inicial da espécie. Método: Coletou-se sementes de copaíba no Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre. Tratou-se estas em solução aquosa com 50% de hipoclorito de sódio. Usou-se 7 tratamentos (com 25 sementes cada), sendo T1, T2 e T3, nas frequências de 1 MHz, com intensidade de 0,5, 1,0 e 1,5 w/cm², respectivamente, T4, T5 e T6, com 3 MHz na intensidade supracitada, e grupo controle, isento de aplicação. Aplicou-se o ultrassom por 5 minutos em cada tratamento com o aparelho Sonomed V da marca Carci, colocou-se 6 sementes por aplicação dentro de um copo descartável com 50 mL de água sobre o transdutor do aparelho. Semeou-se as sementes em bandejas plásticas com areia esterilizada que foram armazenadas em casa de vegetação. Para avaliar o crescimento inicial das plântulas foram retirados 8 indivíduos de cada tratamento, escolhidos de forma aleatória, 32 dias após a semeadura. Avaliou-se os parâmetros comprimento da parte aérea (H) e raiz (CR), mensurados com o auxílio de um paquímetro digital, e massa seca da parte aérea (MSPA), da raiz (MSR) e total (MST), sendo estes 3 últimos parâmetros registrados com o auxílio de uma balança de precisão após as amostras serem secadas em estufa a 70°C por 3 dias. Resultados: O tratamento T5 apresentou os maiores valores de H, CR e MSPA (12.9 cm, 9.2 cm e 0.3888 g, respectivamente), o maior valor de DC foi observado em T1 (2.23 mm), T6 registrou os maiores valores de MSR e MST (0.1468 g e 0.5043 g, respectivamente). Conclusão: O crescimento inicial mais acentuado nos tratamentos com uso de ultrassom explica-se pelo fato desse método promover uma maior absorção de água pela semente em um curto período, acelerando a emergência das plântulas.

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Publicado

2020-12-01

Como Citar

Ribeiro, Ítalo F. N., Santos, I. de O., Silva, N. L. da, Rocha, J. R. da, Andrade, L. B. de, & Maggi, L. E. (2020). CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE Copaifera reticulata Ducke APÓS APLICAÇÃO DE ULTRASSOM EM SEMENTES. Revista Multidisciplinar De Educação E Meio Ambiente, 1(2), 123. Recuperado de https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rema/article/view/544

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