Os DESAFIOS DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO ENSINO EAD DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19
Palavras-chave:
ensino e aprendizagem, metodologias, políticas públicasResumo
Introdução: Durante a pandemia da COVID-19, as escolas do Brasil têm experimentado o formato de atividades remotas utilizando as Tecnologias de Informações e Comunicação (TIC), demandando do professor adaptação a metodologias de ensino/aprendizagem a distância. Objetivo: Este estudo avaliou a percepção dos professores da educação básica sobre o Ensino a Distância (EaD) durante a pandemia da COVID-19. Material e métodos: Para tanto, elaborou-se uma ‘Escala de Likert’, na plataforma Google Formulários com quatro blocos de afirmativas tratando sobre as influências, dificuldades, facilidades e das ferramentas metodológicas, da EaD. Resultados: Participaram da pesquisa 44 professores, (68,2% mulheres e 31,8% homens), nas faixas etárias de 20 a 30 anos (36,4%), 31 a 40 anos (38,6%), 41 a 50 anos (13,6%) e 51 a 60 anos (11,4%). Ao todo, 79,6% dos professores possuem pós-graduação, 59,1% com título de especialização e 20,5% com mestrado. Sobre a influência da pandemia na implementação do EaD, os dados demonstram que (79,5% totalmente e 6,8% parcialmente) dos professores concordaram, onde continuam a exercer seu papel na educação. Por outro lado, (77,2% total e 6,8% parcialmente) concordam que a pandemia evidenciou que o acesso aos recursos tecnológicos penaliza, os alunos em vulnerabilidade. Neste contexto, os pesquisados concordam (61,3% total e 20,4% parcialmente) que nem todos os alunos tem acesso à TIC. Além disso, os docentes concordam (31,8% parcial e 4,5% totalmente), que não têm afinidade com as TIC. Por outro lado, (27,3% total e 22,7% parcialmente) afirmam estar preparados neste aspecto. Quanto às facilidades do EaD, discordaram (34% total e 29.5% parcialmente) de que as aulas nesse formato promoveram interação, enquanto 27,2% concordaram parcialmente. Das facilidades para o exercício do trabalho, os professores (45,4% total e 29,5% parcialmente) concebem ter flexibilidade para trabalhar já outros (11, 3% total e 9% parcialmente) desconcordam. Sobre o uso das ferramentas tecnológicas disponíveis, 65,9% dos professores discordaram totalmente de não utilidade das TICs, evidenciando que fez uso. Ainda sobre tal aspecto, dos professores (29,5% totalmente e 22,7% parcialmente) concordam fazer o uso de plataformas virtuais de sala de aulas, (15,9% totalmente e 11,3% parcialmente) discordam e 20,4% não especificaram. Conclusão: Ficando notória a procura de adaptação dos professores ao período de pandemia, suas percepções sobre a funcionalidade do EaD recaem em situações do processo ensino-aprendizagem brasileiro, como o papel insubstituível, prejuízo de aprendizagem aos mais pobres e capacitação profissional deficitária, fazendo-se necessário, políticas públicas no enfrentamento de dificuldades e aprimoramento do ensino.
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