ÁRVORES NATIVAS RECOMENDADAS PARA COMPOSIÇÃO URBANA EM PARNAÍBA-PI
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2696Palavras-chave:
ARBORIZAÇÃO URBANA, ARECACEAE, ÁRVORES NATIVAS, PALMEIRAS NATIVAS, PARNAÍBAResumo
Introdução: O município de Parnaíba-PI encontra-se em área ecotonal de Caatinga e Cerrado, sob influência pré-Amazônica e litorânea. Possui uma variedade geográfica com diversas fitofisionomias, como dunas, restingas, tabuleiros litorâneos inundáveis ou drenados, praias e manguezais. Apesar da rica biodiversidade, é comum encontrar árvores exóticas em detrimento de espécies nativas. Objetivos: Propor uma lista de palmeiras e árvores nativas adequadas para plantio em Parnaíba-PI. Material e métodos: Consultas à literatura, a bancos de dados eletrônicos (IPNI e REFLORA) e visitas de campo a ecossistemas diversos do Piauí e Ceará. Resultados: Xixá (Sterculia striata), Pau-d’arco-roxo (Handroanthus impetiginosus), Pau-d’arco-amarelo (Handroanthus ochraceus), Caraúba (Tabebuia aurea), Caroba (Jacaranda brasiliana), Tamboril (Enterolobium contortisiliquum), Sucupira-preta (Bowdichia virgilioides), Barriguda (Ceiba glaziovii), Angico (Anadenanthera colubrina), Fava-d’anta (Dimorphandra gardneriana), Tingui (Magonia pubescens), Cedro (Cedrela odorata), Cagaita (Eugenia dysenterica), Umburana-de-cambão (Commiphora leptophloeos), Umburana-de-cheiro (Amburana cearensis), Cajazeira (Spondias mombin),) Umbuzeiro (Spondias tuberosa), Sapucaia (Lecythis pisonis), Sapucaí (Lecythis lurida), Faveira (Parkia platycephala), Angico-branco (Albizia niopoides), Mororó (Bauhinia subclavata), Catingueira (Cenostigma pyramidale), Pitombeira (Talisia esculenta), Fígado-de-galinha (Martiodendron mediterraneum), Catingueiro (Chamaecrista eitenorum), Sambaíba (Curatella americana), Pau-marfim (Agonandra brasiliensis), Cajueiro (Anacardium occidentale), Oitizeiro (Moquilea tomentosa), Caneleiro (Cenostigma macrophyllum), Jenipapo (Genipa americana), Carnaúba (Copernicia prunifera), Coco-babão (Syagrus cearensis), Garampara (Dipteryx lacunifera), Macaúba (Acrocomia aculeata), Gameleira (Ficus pakkensis), Juazeiro (Sarcomphalus joazeiro), Janaguba (Himatanthus drasticus), Cauaçu (Coccoloba latifolia), Jatobá (Hymenaea courbaril), Miolo-roxo (Peltogyne confertiflora), Pau-d’óleo (Copaifera martii), Buritizeiro (Mauritia flexuosa), Trapiá (Crateva tapia), Torém (Cecropia palmata), Ingazeiro (Inga vera), Mangue-vermelho (Rhizophora mangle), Mangue-preto (Avicennia germinans), Mangue-de-botão (Conocarpus erectus), Tucum (Astrocaryum vulgare), Mangaba (Hancornia speciosa), Gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium), Catanduva (Pityrocarpa moniliformis), Babaçu (Attalea speciosa), Maçaranduba (Manilkara cavalcantei), Jucá (Libidibia ferrea), Tatajuba (Maclura tinctoria), Pereiro (Aspidosperma pyrifolium), Puçá (Mouriri pusa) e Angelim (Andira fraxinifolia). Conclusão: Deve-se priorizar o uso de múltiplas espécies nativas, garantindo diversidade biológica e maximizando os serviços ambientais, como controle erosivo, aprisionamento de carbono, percolação de água pluvial, sombreamento, amortização de marés e produção de alimentos e de abrigos para fauna. Devem-se considerar as especificidades do local de plantio, de modo a incluir espécies adequadas às condições edáficas, e cujas características não interfiram na locomoção de veículos e pedestres, causem danos à rede elétrica ou destruam calçadas.
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