CENTRO SENSORIAL DE GERAÇÃO DE RENDA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2664Palavras-chave:
EDUCAÇÃO AMBIENTAL, INCLUSÃO SOCIAL, RECICLAGEM ARTESANAL DE PAPELResumo
Introdução: A oficina constitui um espaço para reflexão e vivência, favorecendo ações que melhorem a qualidade de vida dos participantes. As pessoas com deficiência apresentam dificuldade de adaptação, são frequentemente marginalizadas e excluídas do convívio social. Desta forma, foi elaborado este projeto de reciclagem artesanal de papel, por iniciativa dos cooperados, para atender pessoas com necessidades especiais da cooperativa “Amigos do Lixo de Guaratinguetá-SP”, admitidos na cooperativa pela situação de risco social a que estavam submetidos. Objetivo: Buscar melhoria da qualidade de vida das pessoas com necessidades especiais , estimular a capacitação profissional, agregar valor aos papéis recicláveis da coleta seletiva , conscientizar a população sobre questões ambientais e servir de modelo para implantação em outros municípios. Material e método: Visitas a projetos sociais de reciclagem de papel; Visitas a instituições que trabalham com pessoas com necessidades especiais; Busca por parcerias como, apoio técnico, apoio financeiro e local para implantação; Pesquisa sobre demanda dos produtos; Reforma e adaptação do local; Construção do sistema de tratamento e reuso de água; Aquisição e montagem dos equipamentos; Seleção e capacitação dos candidatos; Início da produção de papel e educação ambiental. Resultados: O projeto possibilitou a seus integrantes maior visibilidade, valorização pessoal e integração na sociedade. Uma resposta positiva, a curto prazo, pode ser constatada através dos depoimentos da comunidade atendida, de interesse de diferentes instituições regionais e, até mesmo internacional, em conhecer a metodologia do projeto, da valorização e aquisição dos produtos e de convites para participação em diferentes eventos na área socioambiental. O resultado mais expressivo foi a resposta obtida da equipe do controle de qualidade formado por pessoas com deficiência visual e normovisuais, com funções motoras comprometidas. Enquanto uns controlavam pelo tato, os defeitos invisíveis aos olhos os outros controlavam as manchas ou defeitos parecidos. Conclusão: Nas atividades desenvolvidas ficou claro, que a pessoa com deficiência possui limitações específicas. Através da integração de habilidades de cada indivíduo é possível montar equipes para o desenvolvimento de tarefas adequadas, valorizando a individualidade e a habilidade de cada um. Pode-se perceber, ainda que incipiente, a mobilização da sociedade para os problemas das pessoas com deficiência.
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