O CULTIVO DO UMBUZEIRO COMO INTERVENÇÃO SOCIOAMBIENTAL NO SEMIÁRIDO
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2369Palavras-chave:
SUSTENTABILIDADE, DESENVOLVIMENTO, SEMIÁRIDOResumo
Introdução: O estudo em tela tem como fundamento a problemática do desenvolvimento rural sustentável do município de Santa Inês/BA, localizado no contexto climático do semiárido, cujas estratégias e tecnologias eficientes de convivência com o semiárido tem sido um dos principais fatores limitantes da produção agropecuária. Diante disso, propomos o desafio de contribuir com o desenvolvimento dos espaços rurais a partir do fomento à preservação, conservação, manejo e produção sustentável do umbuzeiro (spondias turberosa), através da difusão de conhecimentos e boas práticas socioambientais em torno da “árvore sagrada do sertão”, ação fomentada pela Pró Reitoria de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – Campus Santa Inês, através do Edital 02/2018 no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Extensão – PIBIEX Modalidade Ensino Médio. Objetivos: O objetivo geral consistiu em fomentar a preservação, conservação, manejo e produção sustentável do umbuzeiro, considerando as particularidades e potencialidades da agricultura familiar local. De modo mais específico, promover ações de extensão/comunicação sobre a importância socioeconômica, ambiental e territorial do umbuzeiro. Material e métodos: Para alcançar os objetivos propostos, trilhou-se o seguinte percurso metodológico: divulgação do projeto e mobilização dos beneficiários; capacitação das famílias atendidas; implantação de unidade produtiva com 50 mudas de umbuzeiro; manejo da unidade produtiva e compartilhamento da experiências em eventos científicos internos e externos à instituição de fomento. Resultados: Dentre os principais resultados alcançados, destaca-se: envolvimento da comunidade e órgãos municipais, sobretudo a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, na execução, monitoramento e avaliação das ações; capacitação dos produtores e demais sujeitos envolvidos na proposta; e, sobretudo, o despertar para a possibilidade de uma atividade economicamente viável, ambientalmente correta e socialmente justa. Conclusão: Considerando que os objetivos e resultados foram alcançados, bem como, o aprendizado construído coletivamente em torno do umbuzeiro, esperamos que novas ações extensionistas possam ser fomentadas no sentido de visibilizar cada vez mais os sujeitos e suas estratégias de (re)produção social.
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