ÍNDICE DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

Autores

  • Maria Helena Pereira Vieira
  • Suzeter Rosana de Castro Wiziack
  • Jéssica Vieira
  • Ângela Maria Zanon

DOI:

https://doi.org/10.51189/rema/2367

Palavras-chave:

BIOINDICADORES, ÍNDICE, BIOMAS, CONSERVAÇÃO, BIODIVERSIDADE

Resumo

Introdução:O Índice de Conservação da Biodiversidade foi elaborado em virtude da necessidade urgente de indicadores ambientais para avaliar a condição da biodiversidade do MS. Objetivo: Constatar a conservação das superfícies protegidas do Estado do Mato Grosso do Sul-MS, enfocando principalmente, as condições em que se encontram as Unidades de Conservação e Terras Indígenas de cada município, com dados coletados em 2020. Material e métodos: Utilizou-se como indicador as Unidades de Conservação, Terras Indígenas e Superfície/Ha-1/IBGE dos 79 municípios do Estado. Fórmula de cálculo: CCB= SAP/SM*FC*AQAP; ICCBM=(CBM/CBE) *100; CCBM= (Somatório dos Coeficientes de Conservação das Áreas Protegidas do município); CCBE= (Somatório dos Coeficientes de Conservação das Áreas Protegidas de todos municípios); CCB= Coeficiente de Conservação da Biodiversidade; SAP =  Superfície da Área Protegida; SM = Superfície do Município; FC= Fator de Correção;  AQAP= Avaliação da Qualidade da Área Protegida. Resultados: Dentro de um ranqueamento, obedecendo-se uma escala de 1º ao 6º colocado, e intervalos de alto (≥0,5), médio (>0,1- 0,5) e baixo (0-0,1), o maior Índice foi obtido pelo município de Jatei (11,912) seguido por Alcinópolis (11,796), Taquarussu (8,2605), Bodoquena (8,0412), Bonito (6,1385) e Naviraí (6,1331). Já os municípios que ficaram com índices menores: Anastácio (0,0011), Aparecida do Taboado (0,0015), Camapuã (0,0064), Brasilândia (0,0070), Bandeirantes (0,0126) e Sidrolândia (0,0154). Quanto à classificação dos Índices, ficaram distribuídos em: 33 ficaram em patamares Altos, 19 Médios e 26 em patamares Baixos. Conclusão: Os  resultados mostram que existem 33% dos municípios precisando instituir superfícies protegidas e começar o monitoramento, uma vez que são áreas imprescindíveis à preservação da biodiversidade existentes. O MS detém em seu território uma das maiores biodiversidades do Brasil sendo ainda insuficientemente conhecida, como o  Bioma Pantanal, com  área de 89.318 Km2 (25,01% da área total do MS). Para proteger este inestimável patrimônio, e demais Biomas, o MS destina uma área de 4.668.062,65ha-1 em áreas protegidas, aproximadamente 13% do Território Sul-mato-grossense.  São 151 superfícies protegidas (Proteção Integral e Uso Sustentável) entre parques (municipais, estaduais e federais), RPPNs; APAs (municipais, estaduais e federais), monumentos naturais  e terras indígenas de diferentes etnias. No entanto,  nota-se  elevado percentual de municípios carentes de superfícies protegidas.

Publicado

2021-11-18

Como Citar

Vieira, M. H. P. ., Wiziack, S. R. de C., Vieira, J. ., & Zanon, Ângela M. . (2021). ÍNDICE DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL. Revista Multidisciplinar De Educação E Meio Ambiente, 2(3), 140. https://doi.org/10.51189/rema/2367

Edição

Seção

I Congresso Nacional On-line de Conservação e Educação Ambiental

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