DIVERSIDADE VEGETAL DO BIOMA MATA ATLÂNTICA

ESTUDO DO VALOR DE USO DE ESPÉCIES COM PROPRIEDADES MEDICINAIS

Autores

  • Elisangela Dorigon Unoesc
  • Danieli Tomazi UNOESC-Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Marluci Bedin UNOESC-Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Silvia Mara Zanela Almeida UNOESC-Universidade do Oeste de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.51189/rema/2275

Palavras-chave:

Plantas medicinais, Oeste catarinense, Tratamento alternativo

Resumo

As plantas medicinais sempre fascinaram a humanidade, tanto pela sua composição que pode trazer benefícios significativos à saúde quanto pela sua diversidade. Em relação a diversidade, a quantificação do seu valor nas comunidades, mede­se através da fórmula de “ valor de uso”. A qual está relacionado à adaptação que cada espécie possui para desenvolver­se no ambiente cultivado. O objetivo da pesquisa foi verificar o valor de uso das espécies medicinais utilizadas na região oeste de Santa Catarina, nativas da Mata Atlântica Para obtenção dos dados, foi realizada uma entrevista com 190 pessoas da região oeste catarinense, por meio de um questionário on­line, mediante aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa. Com os dados planilhados no Excel, o cálculo do valor de uso das espécies nativas da região foi realizado a partir da fórmula de Phillips (1993) UVis=∑Usi/nis, considerando o mínimo de informantes em relação a cada espécie dividido pelo total de informantes, caracterizado pelo escore de 0 a 1. Entre os resultados destacaram­se as espécies com maiores valores de uso na região Oeste de Santa Catarina são: Matricaria chamomilla (0,421), Achyrocline satureioides (0,326), Melissa officinalis (0,305), Mentha piperita (0,237), Peumus boldus molina (0,174), Maytenus ilicifolia (0,126), Zingiber officinalis (0,084), Malva silvestres (0,079), Rosmarinus officinalis (0,068) e Salvia officinalis (0,068). Dessas, destacam­se como nativas da mata Atlântica a Achyrocline satureioides e a Maytenus ilicifolia, mais conhecidas como “marcela” e “espinheira­santa”, respectivamente. Ainda, conforme o valor de uso e pertencente aos nativos da mata Atlântica, destaca­se o “guaco”, Mikania glomerata (0,032). Conclui­-se que o conhecimento sobre o valor de uso reforça a importância de discutir a exploração das espécies nativas. O resgate do conhecimento local das espécies vegetais pode contribui para a conservação e manejo dos recursos naturais.

Biografia do Autor

Danieli Tomazi, UNOESC-Universidade do Oeste de Santa Catarina

Acadêmica do curso de Farmácia

Marluci Bedin, UNOESC-Universidade do Oeste de Santa Catarina

Acadêmica do curso da Farmácia

Silvia Mara Zanela Almeida, UNOESC-Universidade do Oeste de Santa Catarina

Possui graduação em Ciências Biológicas Licenciatura Plena pela Universidade de Passo Fundo (1998), graduação em Ciências Biológicas Bacharelado pela Universidade de Passo Fundo (1998) e mestrado em Agronomia (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Lavras (2001). Atualmente é docente titular da Universidade do Oeste de Santa Catarina - Campus de Xanxerê. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Ecofisiologia Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: sombreamento, fisiologia vegetal, sucessão ecológica e revegetação.

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Publicado

2021-11-18

Como Citar

Dorigon, E., Tomazi, D. ., Bedin, M., & Zanela Almeida, S. M. (2021). DIVERSIDADE VEGETAL DO BIOMA MATA ATLÂNTICA: ESTUDO DO VALOR DE USO DE ESPÉCIES COM PROPRIEDADES MEDICINAIS. Revista Multidisciplinar De Educação E Meio Ambiente, 2(4). https://doi.org/10.51189/rema/2275

Edição

Seção

Artigos Originais

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