CAMPINA GRANDE-PB: O DESAFIO DO CONTROLE DOS POMBOS URBANOS
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2067Palavras-chave:
ANIMAIS SINANTRÓPICOS, SAÚDE AMBIENTAL, SUSTENTABILIDADE, ECOLOGIA DE VETORESResumo
Introdução: Campina Grande-PB assim como outras cidades brasileiras enfrenta uma urbanização com crescimento desordenado associada à falta ou ineficácia de políticas públicas de controle ambiental urbano, os quais proporcionam desafios na relação ser humano/meio ambiente causando problemas de saúde pública e, consequentemente, insustentabilidade ambiental. Dentre os desafios estão o controle populacional dos os pombos (Columba livia) que são aves distribuídas no mundo todo com uma população mundial estimada em mais de 10 milhões por km² e que representam um sério problema de saúde pública devido serem vetor de diversas doenças infecciosas. Objetivos: Identificar as áreas urbanas de maior incidência e proliferação de pombos (Columba livia) na cidade de Campina Grande-PB. Material e métodos: O presente estudo foi exploratório e de caráter descritivo, realizado no período de janeiro a maio de 2021, onde empregou-se como técnicas de coleta de dados e instrumentos de pesquisa a observação in loco, técnicas de geoprocessamento, Gps Garmin Gpsmap 62sc Câmera 5mp e Câmera digital semiprofissional Canon Powershot SX60HS 16.1MP LCD 3.0, zoom óptico de 65x. Resultados: No ano de 2016 foram iniciadas ações desenvolvidas pela PMCG no controle dos pombos na praça da bandeira, com isso, os animais que nidificavam nesse local migraram para outros bairros e locais da cidade dissipando os problemas e ampliando as áreas de ocorrência e reprodução, acarretando diversos danos aos patrimônios público e privado além de apresentarem riscos sanitários a toda a população. Diante disso, foram identificados 15 pontos com presença de pombos diversificados dentre os bairros da cidade, onde os principais foram: Centro (na Praça da Bandeira, Feira Central, Hospital Elpídio de Almeida, Shopping Popular); Centenário; Santa Rosa; Dinamérica; Prata (Igreja do Rosário, Feira da Prata e Colégio da Prata), Distrito Industrial (Aeroporto); Bodocongó e Malvinas. Conclusão: Torna-se extremamente urgente e necessário efetuar o controle populacional de pombos na cidade, com o propósito de evitar a disseminação populacional, abrigos e a proliferação de doenças e outros transtornos, sempre primando pelo manejo adequado e eficiente, aplicando e respeitando-se as legislações ambientais e a ecologia desses animais.
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