ATELEIA GLAZIOVIANA, POPULAR TIMBÓ E SEUS ASPECTOS BOTÂNICOS, FITOQUÍMICOS E TERAPÊUTICOS
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2033Palavras-chave:
GESTAÇÃO, ICTIOTÓXICA, ISOFLAVONAS, TIMBÓ, TÓXICAResumo
Introdução: O timbó (Ateleia glazioviana) é uma planta tóxica que causa abortos em vacas prenhas. Porém, se a ingestão ocorre ao final da gestação, os bezerros nascem debilitados e vem a óbito em alguns dias. Os nativos utilizam muito na pesca por causar morte e imobilização nos peixes. Os princípios ativos da planta são as isoflavonas, sendo sua ação descrita como ictiotóxica. A árvore possui uma forma caducifólia, com 5 a 15 m de altura e 20 a 30 cm de DAP, podendo atingir até 25 m de altura e 70 cm de DAP, na idade adulta. Objetivos: O objetivo desse trabalho foi investigar através da revisão de literatura os aspectos botânicos, fitoquímicos e terapêuticos da espécie. Material e Métodos: A pesquisa foi realizada através da revisão narrativa de literatura, no ano de 2020. Os resultados obtidos demonstraram a presença de aminoácidos não proteicos em folhas, pericarpo alado e nas sementes desta espécie. A forragem do timbó apresenta 21% de proteína bruta e 5% de tanino. Resultados: Como principais componentes isoflavonas, rutina, flavonóides, taninos, triterpenos/esteróides e aminoácidos. A planta possui propriedades inseticidas. Em bovinos os abortos ocorrem em qualquer período gestacional, geralmente entre os meses de novembro e maio, porque no inverno, de junho a setembro, a planta fica sem folhas. A frequência de abortos é variável, tem sido de 10% até 40% das vacas prenhas. Usado na medicina popular o chá do carvão do timbó contra apendicite e para passar nas juntas e nas pernas das crianças para fortalecer quando começam a andar. Os produtos com potencial terapêutico condimentares e aromáticos vem crescendo a cada dia que passa, tanto no Brasil como no mundo. Conclusão: Conclui-se que a Ateleia glazioviana, apresenta características fitoquímicas que interferem fisiologicamente em animais.
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