OCORRÊNCIA E INCRUSTAÇÃO DO MEXILHÃO DOURADO (LIMNOPERNA FORTUNEI) (DUNKER) (MOLLUSCA, BIVALVIA, MYTILIDAE) NA FOZ DO RIO ARIRANHA
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2030Palavras-chave:
BIODIVERSIDADE, INVASOR AQUÁTICO, PREJUÍZOResumo
Introdução: Alterações ambientais e perda de biodiversidade ocorrem principalmente por meio da ação do homem, alterando as populações originais. Uma das causas é a introdução de espécies vegetais e animais exóticos que na maioria das vezes se tornam invasores. Essas espécies causam impactos de relevância na vida de pessoas. A presença de animais exóticos pode causar um grande desequilíbrio, como é o caso do mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) (Dunker), pertencente à família Mytilidae, nativo da China, que proporciona alterações no ecossistema aquático por ser um bivalve filtrador, possuindo alta taxa de reprodução e alta adaptabilidade. Objetivo: Verificar a ocorrência e incrustação do mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) (Dunker), na Foz do rio Ariranha. Material e métodos: O estudo foi realizado no Rio Ariranha, município de Paial-SC, no período de 8 meses, dezembro de 2016 a agosto de 2017. Foram instaladas 48 unidades amostrais (feitas de substrato de madeira e tela) em diferentes profundidades (0,05, 0,75, 1,50m), divididos em dois pontos, ou seja, 24 unidades amostrais em cada ponto. A cada 60 dias eram retiradas 12 unidades amostrais (6 em cada ponto amostral) para medição dos indivíduos aderidos e verificada a temperatura da água superficial. Resultados:. Verificou-se a ocorrência do mexilhão dourado na foz do Rio Ariranha, sendo o maior número de indivíduos por m² observado nas unidades amostrais instaladas mais próximas a superfície da água. Em relação à diferença de substratos, a madeira mostra melhor adesão para incrustação do mexilhão dourado. A análise da temperatura apresentou uma variação de 11ºC de temperatura na superfície da água nos pontos de amostragem, apresentando temperatura de 18° a 29°C. Conclusão: Com base no estudo realizado sugere-se uma maior preocupação na construção de represas, para que seja retirada toda a madeira no local onde será alagado, devido a facilidade ou preferência de incrustação do mexilhão dourado.
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