AVALIAÇÃO DE RESISTÊNCIA FISIOLÓGICA DO FEIJÃO COMUM AO MOFO BRANCO

Autores

  • Thalyson Ade Siqueira
  • Thiago Alexandre Santana Gilio
  • Heitor Antonio Da Silva
  • Willian Martins Duarte
  • Lyandra Gomes Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.51189/rema/2009

Palavras-chave:

FONTES DE RESISTÊNCIA, PHASEOLUS VULGARIS L., SCLEROTINIA SCLEROTIORUM (LIB.) DE BARY, STRAW TEST

Resumo

Introdução: O feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) é uma leguminosa de grande importância no Brasil, em razão de ser o maior produtor e consumidor mundial. Entre as limitações no cultivo do feijão comum, destacam-se problemas fitopatológicos causados pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary, causador da doença mofo branco. Entre os métodos de controle fitossanitário, destacam-se o uso de cultivares resistentes, por apresentar menores riscos ambientais e ser economicamente viável. Entretanto, fontes de resistência do feijão comum ao mofo branco precisam ser identificadas, para serem aplicadas de forma a contribuir em programas de melhoramento de feijão comum. Objetivo: Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi identificar fontes de resistência em genótipos de feijão comum ao fitopatógeno S. sclerotiorum (Lib.) de Bary, fungo causador da doença conhecida como mofo branco. Materiais e Métodos: O experimento foi realizado em casa de vegetação e posteriormente, no Laboratório de Recursos Genéticos e Biotecnologia, da Universidade do Estado de Mato Grosso, campus Cáceres em delineamento em blocos casualizados com seis repetições com método de “inoculação do canudo” (straw test), com 109 genótipos. Foi utilizado o isolado UFV-Ss493, cultivado em meio de cultura BDA (Batata Detrose Ágar) em placas de Petri de 90mm x 30 mm a 25ºC e fotoperíodo de 12 horas, para ser utilizado para a inoculação. Resultados: A metodologia de inoculação procedeu com uso de plantas com o primeiro trifólio expandido, realizando corte na haste e colocando um disco de micélio sobre a região. Foram avaliados a Área Abaixo da Curva do Progresso da Doença (AACPD) e a nota do nono dia após a inoculação do mofo branco no feijão comum, posteriormente analisados através do teste F a 5% de significância. Conclusão: As diferenças entre as médias dos genótipos para às características avaliadas foram significativas á 5% pelo teste Scott & Knott, destacando os genótipos BGF 36, BGF 85, BGF 200, BGF 67, BGF 52, BGF 203 e BGF 205 como significativos, apresentado entre as duas variáveis analisadas pelo método straw test neste trabalho. Portanto, estes genótipos poderão ser considerados como fontes de resistência ao mofo branco em programas de melhoramento de feijão comum.

Publicado

2021-09-21

Como Citar

Siqueira, T. A. ., Gilio, T. A. S. ., Silva, H. A. D. ., Duarte, W. M. ., & Rodrigues, L. G. . (2021). AVALIAÇÃO DE RESISTÊNCIA FISIOLÓGICA DO FEIJÃO COMUM AO MOFO BRANCO. Revista Multidisciplinar De Educação E Meio Ambiente, 2(3), 38. https://doi.org/10.51189/rema/2009

Edição

Seção

I Congresso Nacional de Ciências Agrárias On-line