ESCOLA EM TERRITÓRIO QUILOMBOLA COMO POTENCIALIZADORA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O CASO DA ESCOLA SÃO MIGUEL NA COMUNIDADE SÃO SEBASTIÃO CIPOAL – PORTEL/PA
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1791Palavras-chave:
EDUCAÇÃO AMBIENTAL, TERRITÓRIO QUILOMBOLA, EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLAResumo
Introdução: Este resumo é resultado de pesquisas realizadas no contexto da Escola no Território Quilombola da Comunidade São Sebastião – Cipoal - Portel/Pa, que orienta-se por meio de indagações acerca da escola como potencializadora da Educação Ambiental - EA voltada para o território quilombola. Essa discussão se justifica, pois, as políticas de EA estão no cerne da educação para todos, especificamente para as comunidades do campo, bem como para as comunidades quilombolas e tem sido objeto de vários estudos e pesquisas no contexto brasileiro. Neste prisma, a discussão sobre determinadas políticas públicas educacionais articula-se a processos mais amplos de forma complexa que vai de dentro da escola para fora, sem excluir ou delimitar a importância do papel social da escola do campo e das variadas formas de organização e do empoderamento do conhecimento, da cultura, da garantia de direitos e da conservação ambiental da comunidade quilombola, ligados a EA e atribuição dada a ela. Objetivos: Analisar como a escola potencializa a Educação Ambiental voltada para o território quilombola e compreender o processo de gestão da educação ambiental na escola no território da Amazônia marajoara. Materiais e Métodos: pesquisa foi realizada por meio de estudo de caso e numa abordagem qualitativa, bem como uma pesquisa documental e de campo. Diante disso, a coleta ocorreu através de entrevistas semiestruturada e análise documental e teve análise com base na revisão bibliográfica das literaturas produzidas por teóricos da área em questão. Participaram da pesquisa: comunidade escolar (remanescente de quilombo, docentes, discentes, coordenadores pedagógicos da escola, gestor escolar). RESULTADOS - Na pesquisa foi possível constatar que há uma necessidade urgente de discutir a importância da EA em território quilombola, bem como de implementar ações efetivas nesse território. Conclusão: Esta pesquisa não tem como pretensão dar respostas, mas apontar caminhos para a compressão da concepção de EA do campo, especificamente na educação escolar quilombola como prática social, por intermédio de relações sociais mais amplas, a partir de embates e processos de diferentes autores que traduzem distintas concepções de homem (sujeito do campo e no campo), mundo (meio ambiente; território quilombola), e sociedade (associação e comunidade).
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