O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA E DA EDUCAÇÃO DO CAMPO ARTICULADAS À PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1756Palavras-chave:
EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO DO CAMPO, PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIAResumo
Introdução: A Educação Ambiental e a Educação do Campo, que completaram 20 anos, em um momento delicado e cheio de incertezas para os movimentos sociais, são lutas essenciais para o tempo presente. Objetivos: Partiu-se do princípio de que, o modo como vivemos, não atende aos anseios da população e que é preciso criar novos caminhos societais e fortalecer as alternativas educacionais comprometidas com o bem comum. O objetivo deste trabalho é o de problematizar como a Educação Ambiental Crítica e a Educação do Campo promovem a reflexão crítica sobre a preservação do meio ambiente, reconhecendo a atuação do ser humano como parte desse meio, ou seja, como parte de processos emancipatórios. Material e método: Utilizou-se o método hipotético-dedutivo para verificar que a Educação do Campo tem se mostrado uma importante estratégia para transformar o espaço rural brasileiro, buscando modificar as relações históricas, socioculturais e socioambientais a partir da realidade dos/das educandos/as. Da mesma maneira, através da perspectiva da teoria da ação dialógica, a Educação Ambiental Crítica vem a possibilitar tais modificações através da vinculação entre leituras de mundo e processos ecopedagógicos. Resultados: A Educação do Campo e a Educação Ambiental Crítica, articuladas através da Pedagogia da Alternância, possibilitam que os sujeitos envolvidos reflitam sobre as questões ambientais, que se preocupem com a realidade e com problemas ambientais do presente e do futuro, tornando-se uma prática social educativa. Conclusão: É possível destacar que, coletivamente, podemos fazer com que as questões ambientais sejam vistas como práticas sociais, e não uma mera questão comportamental. E que, a partir de ações emancipatórias da Educação Ambiental Crítica, atreladas à Educação do Campo - através da luta social e nas formas de enfrentamento e resistência, emerge à Pedagogia da Alternância, também fruto do movimento de jovens na busca da aproximação da vida cotidiana com a educação. Ambas, a Educação Ambiental Crítica e a Educação do Campo, que se constroem na coletividade, na humanização das relações sociais e ambientais, devem ser potencializadas na construção dialógica do conhecimento social e ambiental.
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