EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: EXPERIÊNCIAS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DO GRUPO DE PESQUISA LABGEFA
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1743Palavras-chave:
ATIVIDADES LÚDICAS, EDUCAÇÃO FORMAL, MEIO AMBIENTEResumo
Introdução: A educação formal, frente a crise ambiental, apresenta-se como uma importante aliada para mitigar a problemática supracitada, uma vez que, é neste período, principalmente, no ensino fundamental, que ocorre o desenvolvimento cognitivo dos indivíduos, facilitando a inserção de temas tão relevantes como o meio ambiente. Para tanto, utiliza-se a Educação Ambiental (EA) como um mecanismo de inserção destes conteúdos na escola, através da transversalidade e interdisciplinaridade do saber. No entanto, a incorporação da EA neste ambiente ainda enfrenta uma série de dificuldades, entre elas a tradicionalidade, atrelada à estruturação exacerbada da nova Base Nacional Comum Curricular. Assim, a extensão universitária surge como uma aliada para a inclusão da questão ambiental nas escolas, por meio de projetos ou programas. Objetivo: Neste contexto, o presente resumo objetiva relatar a experiência de extensão universitária de alunos do Laboratório de Geotecnologias, Educação Financeira e Ambiental (LabGEFA), nos anos de 2018 e 2019, em duas escolas da rede pública de ensino do município de Capanema, Pará. Material e métodos: Desta forma, este trabalho caracteriza-se como um relato de experiência, que descreve as situações vivenciadas pelas autoras. Sendo assim, realizaram-se atividades com abordagem de temáticas como: conceitos básicos de sustentabilidade, resíduos sólidos, minimalismo, ecossistema manguezal, e geotecnologias. Para tanto, foram utilizados como material de apoio recursos audiovisuais e atividades lúdicas, como jogos de tabuleiro, batalha de coordenadas e caça ao tesouro. Resultados: Durante a realização das atividades foi possível observar que os alunos possuíam conhecimentos básicos acerca das temáticas, salvo os assuntos de minimalismo e ecossistema manguezal. Além disso, grande parte deles se mostraram interessados e curiosos quanto aos assuntos, principalmente, pela utilização da ludicidade. Entretanto, nas atividades realizadas ao ar livre, bem como nas interações em grupo, ainda foi possível notar que alguns alunos se dispersaram. No geral, foi perceptível por parte dos voluntariados que houve compreensão dos temas, o que contribuiu para a formação de uma visão crítica dos participantes sobre os assuntos. Conclusão: Assim, houve alcance dos objetivos de estimular o desenvolvimento do senso ambiental nos indivíduos, que passaram a aplicar no seu cotidiano o que foi aprendido durante as atividades.
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