HORTA VERTICAL: UM RECURSO PARA EXTENSÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA COMUNIDADE
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1739Palavras-chave:
HORTALIÇAS, ORGÂNICO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL, REAPROVEITAMENTOResumo
Introdução: Desde a sua existência, o homem tem extraído da natureza os recursos necessários para sobreviver e, o mais importante é, sem dúvidas, a alimentação. O crescimento populacional exigiu o desenvolvimento de novas técnicas de cultivo/manejo para atender demandas cada vez maiores por alimento, assim, a agricultura de subsistência deu lugar ao agronegócio que, através do desmatamento aliado ao uso de agrotóxicos, pode causar sérios problemas ao meio ambiente e ao homem. Diante disso, a necessidade de conscientização acerca da preservação ambiental tem ganhado espaço, sobretudo no setor educacional, visto que, a partir da formação de cidadãos conscientes de seu papel é possível reavaliar e modificar as práticas que causam a degradação do meio ambiente. Objetivos: Como ferramenta de extensão da Educação Ambiental para a comunidade, objetivando criar elos mais fortes na busca pelo bem comum, alunos do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal do Rio Grande do Norte - Campus Ipanguaçu promoveram uma oficina sobre a construção de hortas verticais com madeira reaproveitada. Material e Métodos: A oficina ocorreu na comunidade de Picadas, à 12km da instituição, onde foram apresentadas informações sobre o reaproveitamento de madeiras para construir a horta (tipos/formatos mais adequados, durabilidade, acomodação etc.) e as possíveis espécies que poderiam ser cultivadas ali. Além disso, discutiu-se o custo-benefício desse cultivo, considerando os preços da região, por exemplo, a pimenta de cheiro chegava a custar até cinco reais, enquanto as sementes para cultivo não chegavam a dois reais (dados de 2019). Ainda, como forma de incentivar a prática, um exemplar da horta vertical com algumas cultivares em crescimento, foi sorteado entre os moradores. Resultados: A análise qualitativa aponta que estes consideraram a atividade valiosa tanto do ponto de vista do benefício ambiental, por evitar o descarte inadequado de resíduos; quanto para a saúde, com a substituição de parte da alimentação por produtos de origem orgânica, ressaltando ainda, a possibilidade de alcançar uma renda extra com a comercialização dos produtos. Conclusões: Portanto, além de estender práticas da Educação Ambiental para a comunidade, a atividade contribuiu para a melhora da qualidade de vida e da segurança alimentar.
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