ANTROPOMORFIZAÇÃO DOS ANIMAIS NAS REDES SOCIAIS E O TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1731Palavras-chave:
ANTROPOMORFIZAÇÃO ANIMAL, REDES SOCIAIS, TRÁFICO DE ANIMAISResumo
Introdução: Os animais silvestres vêm sofrendo por terem que deixar de viver em seu habitat natural por contas das ações antrópicas. Isso acontece tanto devido ao desmatamento quanto pelo tráfico destes animais, sendo que os números de ambos que vem crescendo nos últimos anos. Em contrapartida, a quantidade de fotos e vídeos de animais selvagens nas redes sociais também vêm crescendo. Da mesma forma que a venda de peixes explodiu após o lançamento das animações “Procurando Nemo” e “Procurando Dory”, o tráfico de animais têm aumentado em proporções semelhantes à exposição desses nas redes sociais. Objetivo: Com isso, o objetivo deste trabalho é analisar a influência das redes sociais na educação ambiental, no que diz respeito a antropomorfização dos animais silvestres. Metodologia: Para isso, será feita uma revisão bibliográfica e documental sobre o tema. Resultados: Foi possível verificar que as redes sociais têm influenciado diretamente na educação como um todo. Além do trânsito de informação direta, as informações indiretas geram conclusões muitas vezes equivocadas. Nesse sentido, a exposição de animais silvestres sendo tratados como animais silvestres, ou até como humanos proporciona o desejo de obtê-lo, juntamente com a ideia de que não existe problema nisso. Conclusões: Então, é possível concluir que a tais ações geram desinformações e prejuízo ao bem-estar animal e ambiental. Portanto, é necessário ações em conjunto entre as redes sociais, as políticas públicas e das escolas para combater o tráfico, inibir a exposição de animais silvestres antropomorfizados e educar sobre a importância da permanência destes no seu habitat natural.
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