IDENTIFICAÇÃO E CADASTRAMENTO DE ÁRVORES DA FAMÍLIA MYRTACEAE NA REGIÃO DE CANOINHAS (SC): A OCORRÊNCIA DE CURITIBA PRISMATICA NA FLONA DE TRÊS BARRAS-SC
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1712Palavras-chave:
CANOINHAS, FLORESTA, MATRIZES, MIRTÁCEAS, SEMENTESResumo
Introdução: Mirtáceas compreendem um grupo com cerca de 140 gêneros ocorrendo em toda América do Sul. Algumas espécies representantes desta família possuem ocorrência característica nas matas de pinhais. Objetivo: A diversidade de representantes da família myrtaceae é grande e que muitas espécies desta família possuem apelo comercial, realizou-se a identificação e o cadastramento e árvores matrizes da família myrtaceae com potencial de produção de sementes e mudas na região de Canoinhas-SC. Material e métodos: As coletas de informações a campo ocorreram em fragmentos florestais nativos na região de Canoinhas onde localiza-se também a FLONA de Três Barras-SC. As informações coletadas a campo ocorreram semanalmente de março a junho de 2021. Através de formulário específico, coletou-se informações sobre as árvores (diâmetro, espécie, estado fitossanitário, presença de flores, frutos, etc.). Com auxílio de GPS efetuou-se a marcação de cada indivíduo, e posteriormente realizado o processamento Google Earth e em planilha Excel para compor um cadastro e mapeamento da ocorrência destas matrizes. Resultados: Na FLONA contatou-se pouca ocorrência de Eugenia uniflora e Eugenia pyriformis e praticamente a ausência de Campomanesia xanthocarpa, porém uma grande ocorrência natural de Curitiba prismática. A densidade observada em um fragmento florestal, é de cerca de 4 indivíduos a cada 10m², observada em uma parcela de 400m². Algumas árvores apresentam porte adulto, podendo serem utilizadas como matrizes, tendo em vista que a frutificação e dispersão de sementes mostra-se bem evidente dentro da floresta. Conclusão: Até o presente momento, que houveram poucas matrizes localizadas e cadastradas de outras myrtaceaes. O que é perceptível na FLONA é a grande ocorrência de Curitiba prismatica, e que nos fragmentos estudados na região como um todo, existem grande quantidade de indivíduos desta espécie, porém em sua grande maioria ainda em fase jovem e não reprodutiva, limitando a indicação como matrizes. Assim sendo, frente a algumas afirmações aqui expostas de forma breve, vê-se a necessidade de incentivo a continuidade da pesquisa em fragmentos florestais da região para a busca de matrizes para produção de mudas.
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