PROJETO DE EXTENSÃO DA UFRRJ “MULHERES NAS CIÊNCIAS FLORESTAIS”
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1689Palavras-chave:
GÊNERO, REDES SOCIAIS, SILVICULTURAResumo
Introdução: O setor florestal foi considerado de “vocação masculina”, devido à relação com atividades desenvolvidas em campo. No entanto, cursos de engenharia florestal seguem a tendência da educação superior, com aumento da presença feminina. Ações para a divulgação de mulheres em diferentes áreas das ciências florestais e o reconhecimento de pioneiras, contribuem à educação para a igualdade de gênero e a diminuição de situações de discriminação e preconceito. Objetivo: O objetivo do projeto de extensão “Mulheres nas Ciências Florestais” da UFRRJ, foi realizar o levantamento e a divulgação da participação de mulheres atuantes na área, divulgando possibilidades de atuação profissional e valorizando as profissionais em diferentes setores. Material e métodos: A principal ação realizada foram entrevistas, a partir do levantamento de currículo, de nomes obtidos em universidades, institutos, órgaos do governo, empresas e instituições do terceiro setor. Os critérios para análise, em ordem de relevância, foram: graduação; experiência profissional; contribuições para a ciência; prêmios; ocupação de cargos relevantes; e título. A classificação possibilitou identificar nomes com maior relação à área florestal, independente do tempo de experiência. As entrevistas ocorreram por meio de plataformas gratuitas para reuniões virtuais, no período de outubro de 2020 a julho de 2021. Resultados: Foram levantados 138 nomes relevantes, sendo entrevistadas 17 mulheres no período considerado. As entrevistas editadas foram disponibilizadas no Youtube®, com vídeos acima de 30 visualizações (https://www.youtube.com/channel/UCvo6Fh2rWfGOg-2urcpkmOg). As redes sociais Facebook® e Instagram®, utilizadas para a divulgação das entrevistas e informações associadas ao tema, resultaram em mais de 590 seguidores, e postagens com alcance acima de mil pessoas (@mulheresnascienciasflorestais). Conclusão: O método empregado para a seleção demonstrou ser democrático, pois foi possível abranger diferentes gerações e experiências de vida, em momentos históricos distintos da área florestal. No entanto, o projeto de extensão demanda maior tempo de ação, a fim de obter uma quantidade significativa de entrevistas. Por outro lado, o alcance do público, por meio das redes sociais, foi maior do que a disponibilização dos vídeos. Portanto, embora seja válido manter o canal no Youtube®, a maior divulgação do tema ocorre através de Facebook® e Instagram®.
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