INSEGURANÇA ALIMENTAR EM TEMPOS DE COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1624Palavras-chave:
COVID-19, DIREITOS HUMANOS, INSEGURANÇA ALIMENTAR, PRODUÇÃO RURAL SUSTENTÁVEL.Resumo
Introdução: Diante do cenário atual atípico de pandemia decorrente do novo coronavírus (SARS-CoV-2), vivenciamos a maior crise sanitária do último século, agravando os problemas sociais, econômicos e ambientais. Milhões de pessoas já vinham sofrendo com uma sindemia global, entre a sinergia das pandemias da desnutrição, obesidade e os danos à saúde causados pelas mudanças climáticas. A emergência para este momento, além da imunização em massa contra a Covid-19, é a alimentação. A fome não é um problema exclusivamente alimentar, mas decorre de contextos que rebatem nos problemas socais, da exploração capitalista de dominação econômica, e seus impactos refletem na sociedade tanto para os famintos quanto para os saciados, levando milhares de indivíduos a uma insegurança alimentar. Quando se debate a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), deve-se primeiramente conceber que o termo está relacionado à quantidade e qualidade do alimento de forma equilibrada, abrangendo a sustentabilidade de todo processo da cadeia do Sistema de Produção Alimentar. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi evidenciar que a pandemia da Covid-19 agravou os impactos na Segurança e Sustentabilidade Alimentar. Material e métodos: A pesquisa exploratória, foi realizada por meio de revisão bibliográficas e análise documental. Resultados: Através dos resultados alcançados, percebemos o quão os efeitos nocivos da infecção do coronavírus poderiam ter sido amenizados, caso os problemas de saúde decorrentes da insegurança alimentar fossem menos relevantes que os atuais na população brasileira, e evidenciamos os desafios que o Brasil possui para alcançar a sustentabilidade na cadeia de produção de alimentos, dentro de um contexto atual pandêmico. Conclusão: Podemos concluir que os impactos gerados pela pandemia agravaram a insegurança e insustentabilidade alimentar. Com estes questionamentos estabelecidos, devemos sugerir propostas de ação ao combate à fome e ainda exigir que sejam empregadas políticas públicas que dialoguem intersetorialmente, contribuindo para melhoria de vida da humanidade, dando prioridade para os mais vulneráveis. A SAN pode ser um auxílio no combate à fome e uma ação estratégica para efetivar uma produção rural sustentável. Os Direitos Humanos, assim como o Desenvolvimento Sustentável, são como uma balança, para estar em equilíbrio seus pilares devem estar em harmonia ambiental, econômica e social.
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