AVALIAÇÃO DO TEOR DE ZINCO NO GRÃO DE POPULAÇÕES F2 DE FEIJÃO-CAUPI
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1593Palavras-chave:
BIOFORTIFICAÇÃO, MICROMINERAL, VIGNA UNGUICULATAResumo
Introdução: O feijão-caupi (Vigna unguiculata L. Walp.) popularmente conhecida como feijão-de-corda é uma cultura de grande importância para a população da região Nordeste do Brasil. É o alimento básico de milhares de pessoas, sendo considerado uma boa fonte de proteínas, vitaminas e minerais, dentre eles, o zinco. O zinco tem como função no nosso organismo: fortalecimento do sistema imunológico, atividade antioxidante e estimulante do desenvolvimento e crescimento. O zinco está sendo estudado na biofortificação, visando melhorar sua qualidade nutricional via melhoramento genético. Objetivos: Avaliar o teor de zinco no grão de populações F2 de feijão-caupi. Materiais e Métodos: Foram avaliadas 91 populações F2 do cruzamento BRS Xiquexique x MNC01-631F-15. As análises do teor de zinco foram realizadas no laboratório de Bromatologia da Embrapa Meio-Norte, em Teresina-PI. As amostras foram trituradas em moinho de bolas de zircônio para obter uma farinha, que depois foram submetidas à digestão nitro perclórica e leitura em espectrofotômetro de absorção atômica de chama. Foram realizadas análises de variância e as médias agrupadas pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). Por meio do software Genes, foram realizadas as análises estatísticas. Resultados: O teste de Scott-Knott discriminou as médias das populações F2 em cinco grupos. O grupo A incluiu seis populações F2 (39, 48, 58, 77, 79 e 82), as de maiores médias, variando de 67,46 a 76,41 mg kg-1. O grupo B e o grupo C incluíram 45,05% e 38,46%, respectivamente das populações F2 e apresentaram médias para o teor de zinco intermediárias. O grupo E, alocou apenas as populações F2 27 e 93, com 35,64 e 30,33 mg kg-1, respectivamente, constituindo-se nas menores médias. Conclusão: As populações F2 resultantes do cruzamento BRS Xiquexique x MNC01-631F-15 apresentam alta variabilidade para o teor de zinco nos grãos, com as populações 39, 48, 58, 77, 79 e 82, apresentando grande potencial para gerar progênies biofortificadas em ciclos posteriores de seleção.
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