AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO B EM MEIO SÓLIDO ISENTO DE SANGUE DE CAVALO
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1383Palavras-chave:
HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO B, FATORES DE CRESCIMENTO, PRODUÇÃO DE PRP, VIABILIDADE CELULARResumo
Introdução: A bactéria Haemophilus Influenzae tipo b (Hib) apresenta uma grande importância médica em todo mundo, pois, é causadora de diversas doenças, sendo mais agravante a meningite. A capsula polissacarídica que é composto por moléculas de poliribosil-ribitol-fosfato (PRP) é considerada como principal fator de virulência sendo utilizada como antígeno vacinal. Por ser considerada um microrganismo fastidioso, Hib necessita de condições especificas para seu crescimento, por esse motivo o meio solido amplamente utilizado é o Ágar chocolate, onde, adiciona-se sangue de cavalo, carneiro ou coelho em temperatura alta para que liberem compostos fundamentais para seu desenvolvimento. Com a crescente discussão sobre o uso de animais e seus componentes para estudos laboratoriais, a busca por alternativas que diminua o uso destes é extremamente importante, desse modo objetivo do presente estudo é avaliar a viabilidade célular de hib utilizando meio alternativo suplementado com fatores de crescimento NAD e Hemina; preparar o lote de trabalho utilizando o meio alternativo definido; quantificar a concentração de PRP obtida em frasco agitados. Material e métodos: O teste de viabilidade celular foi feito através da contagem do número de colônias viáveis que existem em 1 mL de amostra analisada expressa em UFC/mL; O teste de pureza da colônia foi feito através de Coloração de Gram; O acompanhamento do crescimento celular em meio líquido foi feito através da medida de Densidade Óptica em 540 nm (DO540); a determinação da concentração de PRP foi realizada através do método modificado de Bial (ASHWELL, 1957). Resultados: O meio solido suplementado proposto, proporcionou a manutenção da viabilidade celular em 1,4 x 1010 UFC/mL, muito similar a viabilidade atingida com o agar chocolate. Os ensaios em frascos agitados, em meio líquido apresentaram velocidade máxima específica de crescimento (µmax) de 0,515 h-1 e concentração de PRP na 8ª hora de cultivo de 360,9 mg/L de PRP reproduzindo aos ensaios cujo lote de trabalho fora realizado em agar chocolate. Conclusão: O meio sólido utilizado sem o uso de sangue de cavalo se mostrou eficiente para garantindo a viabilidade celular e a produção de PRP.
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