BIOTECNOLOGIA VEGETAL NO DESENVOLVIMENTO DA TERAPIA DE DOENÇAS HUMANAS

Resumo

Introdução: As doenças infecciosas ainda hoje são consideradas um problema de saúde mundial, pois ao mesmo tempo que são responsáveis por elevados níveis de mortalidade, o controle dessas comorbidades é prejudicado pela falta de recursos especializados. Contudo, as plantas, utilizadas para o desenvolvimento de fitoterápicos a partir de estudos envolvendo a biotecnologia, estão sendo consideradas como um alvo terapêutico de baixo custo e alta eficácia no combate à doenças infecciosas a partir da produção de proteínas destruidoras de patógenos. Objetivos: Dessa forma, o objetivo desta revisão é avaliar a obtenção de produtos terapêuticos originados de plantas transgênicas e vírus vegetais modificados, ou seja, analisar o impacto do uso da biotecnologia vegetal no tratamento de doenças humanas. Material e métodos: O levantamento bibliográfico foi realizado nas plataformas PubMed, Scopus e SciELO, a partir do método de “Busca Avançada”, utilizando as palavras-chave: ‘’biotechnology ’’, ‘’plants’’ e ‘’therapy’’. Ademais, os critérios de inclusão envolveram a escolha de artigos publicados a partir de 2017 e que abordassem o tema escolhido. Enquanto que os critérios de exclusão envolveram artigos que não apresentavam metodologia e resultados bem definidos, assim como publicações que não estavam de acordo com o objetivo da revisão bibliográfica. Resultados: Os resultados demonstraram que existem diferentes estudos pré-clínicos atuais envolvendo produção de proteínas a partir de plantas visando aplicações terapêuticas em humanos. Além disso, o uso da biotecnologia para modificação de vírus vegetais demonstra bons resultados no aumento da diversidade de proteínas produzidas por plantas visando o uso terapêutico. Conclusão: Dessa forma, os estudos analisados demonstram que há evidências o suficiente e crescente que as plantas são capazes de produzirem proteínas que podem auxiliar na terapia de diversas comorbidades humanas. Logo, recomenda-se um maior investimento em pesquisas que envolvem biotecnologia vegetal, como produção de plantas transgênicas e modificações de moléculas vegetais, com o objetivo de aprimorar os fitoterápicos.