NÍVEL DE PRONTIDÃO TECNOLÓGICA (TRL) PARA BIOPROCESSOS
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1380Palavras-chave:
BIOPROCESSOS, GESTÃO DE TECNOLOGIA, NÍVEL DE PRONTIDÃO TECNOLÓGICA, TECHNOLOGY READINESS LEVEL (TRL)Resumo
Introdução: O Nível de Prontidão Tecnológica (do inglês, Technology Readiness Level, TRL) se trata de um sistema de nivelamento de uma determinada tecnologia, criado pela NASA para missões aeroespaciais. São 9 os níveis do TRL, sendo o 1 referente a fase inicial da pesquisa, e o 9 se refere a fase em que a pesquisa já se demonstrou validada e aplicável. O presente trabalho foi desenvolvido com o intuito de adaptar a ferramenta para a área de Bioprocessos. Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo principal definir uma escala TRL específica para o campo da Biotecnologia, mais especificamente em Bioprocessos. Material e Métodos: Foi realizada intensa pesquisa e revisão bibliográfica, utilizando-se das seguintes plataformas: Portal CAPES; Science Direct; Google Scholar. Resultados: A partir da revisão bibliográfica realizada em cima de documentos relacionados a TRL e a Bioprocessos, chegou-se ao seguinte nivelamento: Validação teórica e laboratorial TRL1: Princípios básicos e pesquisa bibliográfica; TRL 2: Conceituação da tecnologia; TRL 3: Testes experimentais iniciais. Otimização do processo em ambiente relevante TRL 4: Otimização dos testes da escala 3; TRL 5: Validação em Biorreator; TRL 6: Planta pré-piloto. Fase operacional e princípio de escala piloto e industrial TRL 7: Protótipo do sistema em maiores escalas de produção; TRL 8: Produção em escala industrial limitada; TRL 9: Produto e processo completamente integrados e sistema economicamente viável. Conclusão: Com a escala acima descrita, os pesquisadores têm uma métrica para apresentar suas pesquisas a possíveis investidores. Com ela, sabe-se exatamente em que ponto sua pesquisa se encontra, e quais passos ainda faltam ser dados para que ela possa alcançar o mercado. Ademais, é possível utilizar a escala de Níveis de Prontidão Tecnológica em setores de P&D das empresas em seus relatórios técnicos, ou em apresentações do desenvolvimento de seus projetos a superiores. Portanto, conclui-se que esse nivelamento possibilite que pesquisadores – seja na iniciativa privada, seja em centros de pesquisa ou universidades – vejam suas pesquisas alcançarem o mercado e a sociedade de maneira mais assertiva, sabendo exatamente em que ponto se encontram e onde se pretende chegar.
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