TECNOLOGIA DO DNA RECOMBINANTE NA PRODUÇÃO DE INSULINA
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1377Palavras-chave:
DIABETES MELLITUS, ENGENHARIA GENÉTICA, TERAPIA GÊNICA, TRATAMENTOResumo
Introdução: A diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica, que gera hiperglicemia. Decorre devido à uma deficiência nas células beta pancreáticas, responsável por produzir o hormônio da insulina, ou a uma resistência à insulina, sendo classificadas como DM tipo 1 e DM tipo 2. Tanto tipo 1, quanto tipo 2 severa, são tratadas com reposição de insulina. O avanço da engenharia genética, especialmente a tecnologia do DNA recombinante, possibilitou a criação de novas terapias gênicas, baseadas na programação de células, principalmente bacterianas, como Escherichia coli, utilizando fragmentos do plasmídeo bacteriano, recombinados à fragmentos do DNA humano, com a característica desejada. Ao introduzir esse DNA recombinado na célula hospedeira ocorrerá multiplicação do plasmídeo recombinante e divisão das bactérias. Objetivo: Descrever como a tecnologia do DNA recombinante foi aplicada na produção de insulina, e consequentemente no aprimoramento do tratamento de diabetes mellitus. Materiais e métodos: Refere-se à uma revisão bibliográfica, no qual foram utilizados os bancos de dados, PUBMED, SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores: diabetes mellitus, tecnologia do DNA recombinante e tratamento de diabetes mellitus com DNA recombinante. Restringiu-se a busca a partir do ano 2000, selecionando 4 textos científicos. Resultados: A insulina é utilizada no tratamento da diabetes, tornando necessário a ampliação da produção, simultaneamente que diminuam a rejeição e possuam baixo custo. A princípio utilizavam-se insulina animal, porém haviam suprimentos limitados, comparado à demanda. Posteriormente, fabricaram a insulina humana semissintética, onde purificavam a insulina animal, assim, amenizando as reações imunes. Com a criação da tecnologia do DNA recombinante, foram produzidas as insulinas humanas recombinantes, elevando os benefícios devido sua pureza e melhor qualidade. Subsequente desenvolveram análogos da insulina que possui maior eficiência, pois, reduz casos de hipoglicemia, contudo, a insulina recombinante até então, é utilizada devido ao custo-benefício. Conclusão: Constata-se que a criação dessa biotecnologia foi um marco para o tratamento da diabetes, visto que possibilitou a fabricação de insulina com DNA humano em larga escala, com valor acessível e redução de rejeições, porém é mostrado obstáculos nesse tratamento, tendo potencial na combinação dessa tecnologia a outras, gerando inovações no tratamento da DM e de outras doenças.
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