BIOFÁRMACOS: DESAFIOS ENFRENTADOS NA PRODUÇÃO NACIONAL
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1376Palavras-chave:
BIOFÁRMACOS, BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL, DESAFIOS, SAÚDE POPULACIONALResumo
Introdução: Os biofármacos, também conhecidos como medicamentos biológicos, são fármacos desenvolvidos por meio de processos biotecnológicos, onde se utiliza a tecnologia do DNA recombinante em sistemas vivos como bactérias, vírus, leveduras e principalmente células de mamíferos. Com o crescente desenvolvimento tecnológico, cada vez mais a indústria farmacêutica vem se inovando neste âmbito, afim de combater inúmeras doenças que não são sensíveis a terapias tradicionais, como por exemplo, o câncer, artrite reumatoide, diabetes, dentre outras. Infelizmente, acompanhado do avanço biotecnológico vem alguns desafios importantes que atrapalham a produção em larga escala em nosso país. Objetivo: Descrever os principais desafios encontrados na produção de biofármacos no Brasil no âmbito público. Materiais e métodos: Trata-se de um trabalho de revisão bibliográfica, onde foram coletados 10 artigos, dos quais 6 foram selecionados para síntese deste trabalho. As bases de dados de procura foram: PubMed, SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores: biofármacos e medicamentos biológicos, publicados na série temporal 2016-2020. Resultados: A produção de um biofármaco acompanha uma série de etapas que vão desde a descoberta de novas moléculas até a validação e caracterização de todo o processo para que se tenha um produto final. Entre essas etapas é necessária uma gama de processos industriais que necessitam de profissionais altamente capacitados, equipamentos sofisticados e investimentos altos para cada etapa de produção, que dura em média 10 a 15 anos ao todo. No Brasil, o principal desafio enfrentado é a falta de investimentos desde a pesquisa básica, tornando inviável a produção destes medicamentos no setor público, tendo a necessidade de importações, elevando os preços desses medicamentos no mercado e comprometendo a saúde populacional, principalmente das pessoas mais carentes que não possuem recursos para adquirir estes fármacos. Conclusão: Conclui-se que com o aumento da expectativa de vida, essas doenças acompanham a população corriqueiramente e que é indispensável a criação destes medicamentos para garantir uma melhor qualidade de vida. Sugere-se que sejam criados investimentos em indústrias e instituições nacionais para a produção destes fármacos e que sejam criadas novas estratégias para atender as demandas, como por exemplo a produção em larga escala de fármacos biossimilares.
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