AVALIAÇÃO DO CULTIVO DE COGUMELO PLEUROTUS OSTREATUS EM CAROÇO DE AÇAÍ (EUTERPE OLERACEA)
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1365Palavras-chave:
FUNGICULTURA, VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS, PLEUROTUS OSTREATUS, BIOTECNOLOGIA AMBIENTALResumo
Introdução: A fungicultura é o ramo da indústria agrícola que determina a produção de cogumelos comestíveis. Diversos substratos lignocelulósicos podem ser usados para o cultivo de cogumelos comestíveis. O estado do Pará gera imensas quantidades de resíduos proveniente da indústria do açaí. Embora os subprodutos sejam usados atualmente como fertilizantes, artesanato natural ou para geração de calor, essas aplicações não são suficientes para absorver a grande quantidade de resíduos gerados Objetivo: Considerando a possibilidade de utilização de diferentes biomassas no cultivo de cogumelos, além de que o macrofungo Pleurotus ostreatus apresenta algumas vantagens de cultivo, principalmente por não ser exigente quanto ao tipo de substrato, torna-se aplicável a utilização dos caroços de açaí no bioprocesso. Material e métodos: Pleurotus ostreatus foi repicado em placa Batata Dextrose Ágar por sete dias. Caroços de açaí secos e triturados foram acondicionados em sacos de polipropileno e autoclavados por 15 minutos a 121°C. Discos fúngico de 5 mm foram inoculados. A colonização se deu a 25°C por 30 dias. Após o crescimento dos corpos frutíferos, os mesmos foram coletados, lavados e pesados. Resultados: A etapa de colonização do substrato ocorreu de forma mais lenta, comparada aos dados da literatura. Alguns estudos sugerem que o tempo de colonização deve ficar entre 15-20 dias. A umidade relativa do ambiente é um fator extremamente importante, devido ao não controle desta variável, os cogumelos desenvolvidos estavam com aparência secas e murchas. Obteve-se 79 g de cogumelos frescos. Conclusão: Torna-se necessário o controle exato das variáveis de cultivo. Além disso, a região norte, tem em seu território uma grande geração de biomassas residuais. Posto isso, é imprescindível a busca por novas alternativas que agreguem valor às biomassas, como o emprego da fungicultura, no qual, gera renda e ajuda o meio ambiente.
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