LEVANTAMENTO DE MOLUSCOS NÃO NATIVOS INVASORES EM UM TRECHO DA BACIA DO BAIXO RIO GRANDE
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1286Palavras-chave:
AMBIENTE AQUÁTICO CONTINENTAL, BIOINVASÃO, FILO MOLLUSCAResumo
Introdução: Espécies não nativas invasoras são aquelas que ocorrem fora de sua área de distribuição natural, e apresenta uma expressiva capacidade de distribuição na nova região ocupada e apresentam vantagens ecológicas (Interações bióticas e abióticas) em relação às espécies nativas. Nesse sentido, as espécies exóticas invasoras causam impacto ambiental e econômico. Objetivo: O presente trabalho objetivou levantar a malacofauna invasora no rio Grande. Materiais e Métodos: Foram realizadas coletas de 09 a 17 de dezembro de 2020, divididas em quatro campanhas. Foram amostrados sete pontos ao longo do rio Grande e o tributário Córrego Gameleira. Os pontos estão distribuídos nos municípios de Uberaba-MG (ponto 1); Água comprida-MG (pontos 2 e 6); Igarapava-SP (ponto 3), Delta-MG (pontos 4 e 5), Miguelópolis-SP (ponto 7). Para a amostragem biótica, foram realizadas cinco amostras aleatórias de sedimentos em cada ponto. Para isso foi utilizado um amostrador de mão (método dipping). Os materiais capturados foram acondicionados em sacos plásticos com 500 ml de formol. Em laboratório, os sedimentos foram lavados e triados em tamises de 2, 1 e 0,5 mm. Os organismos foram identificados com auxílio de livro de identificação específico. Nessa etapa também foi utilizado o estereomicroscópio. Resultados: Foram amostrados 342 indivíduos distribuído entre as duas classes: gastrópode e bivalve. A espécie mais abundante foi o Limnoperna fortunei (Dunker, 1857) com 307 (89,7%) indivíduos. Melanóides Turberculata (Müller, 1774) apresenta a segunda maior abundância com 53 exemplares (15,4%). O menos abundante foi Corbicula Fluminea (Müller, 1774) com 39 representantes (11,4%). Conclusão: O ponto 2 foi o local que apresentou a maior riqueza de espécie dentre todos os pontos amostrados. Esse ponto é o único que apresenta mata ciliares densas em ambos lados das margens. Pode-se inferir que a riqueza de espécie é dependente das características ambientais.
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