INFLUÊNCIA DO ISOLAMENTO DOMICILIAR DEVIDO A PANDEMIA SOBRE A ROTINA ALIMENTAR DOS ANIMAIS MANTIDOS COMO PET NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1283Palavras-chave:
ALIMENTAÇÃO ANIMAL, ISOLAMENTO DOMICILIAR, PANDEMIAResumo
Introdução: Em março de 2020 a SARS-CoV-2 foi elevada ao status de pandemia. A fim de diminuir a disseminação viral, foi instituído o isolamento domiciliar sobre a população mundial. Tendo início dos casos na China, o Covid-19 distribuiu-se rapidamente pelo globo. Conforme estudos científicos há registros do vírus infectar cães, gatos e ferrets, todavia sem relatos de que se possa ocorrer a transmissão do patógeno presente nos pets aos humanos. Após o isolamento, foi possível observar o aumento de peso em parte da população, dado que conforme pesquisa também foi observado nos animais mantidos como pets no Brasil. Objetivo: Averiguar os impactos do isolamento domiciliar devido a pandemia da Covid-19 sobre a rotina alimentar de animais mantidos como pet no Brasil. Material e Métodos: Foi realizada pesquisa de caráter exploratório, de forma online, via formulário, obtendo 551 respostas de 22 estados e Distrito Federal. Resultados: As respostas obtidas na pesquisa foram referentes ao tipo de animal mantido como pet (cães, gatos, aves, répteis, roedores e outros), mudanças na rotina alimentar e de atividades dos pets anterior e após o isolamento domiciliar, sendo questionado sobre a observação ou não de aumento no escore corporal dos animais. Os dados obtidos após a análise foram que 30% dos pets desenvolveram sobrepeso após a pandemia, podendo relacionar os dados como resultado de maior fornecimento de alimento aos animais, tanto em periodicidade tanto em quantidade em associação a menor quantidade de atividades físicas realizadas com os animais, como atividades de recreação e passeios. Conclusão: Através da análise dos dados, foi constatado que assim como em humanos, percentual dos animais mantidos como pet no Brasil também adquiriram sobrepeso após o isolamento domiciliar. Sendo dado que 30% destes após a pandemia tiveram aumento em seu escore corporal, fato ligado ao maior fornecimento de alimento aos animais pelos tutores, com maior fornecimento de petiscos, gerando uma superalimentação dos pets a qual em conjunto com o menor índice de atividade física realizada com os animais, como a menor periodicidade de passeios e atividades de recreação, levaram ao sobrepeso dos animais mantidos como pet no Brasil.
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