Aplicabilidade do tratamento de medicina regenerativa no tecido cardíaco
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1104Palavras-chave:
Células Tronco Mesenquimais, medicina regenerativa, terapêutica, Insuficiência cardíacaResumo
Introdução: O avanço da terapêutica para cardiopatias com o uso de células tronco apresenta resultados promissores em estudos recentes. Objetivo: Relatar por revisão de literatura a aplicabilidade dos tratamentos da medicina regenerativa na medicina cardiovascular. Material e métodos: Revisão de literatura combinando os descritores “Tissue Engineering OR Regenerative Medicine AND Cardiology” nas plataformas PubMed e BVS. Localizaram-se 59 artigos de estudos clínicos randomizados, completos, gratuitos e publicados há 5 anos, excluiuse artigos de temas diferentes. Resultados: Obtém-se 11 artigos, nos quais, foram realizados experimentos com método duplo-cego e simples-cego em 1.285 pacientes escolhidos pelos seguintes critérios clínicos: insuficiência cardíaca, histórico de infartos, cicatrizes miocárdicas, frações de ejeção reduzidas, arritmias e angina. Os tratamentos foram realizados através de procedimentos invasivos, sendo estes a implantação de tecido cardíaco artificial em cicatriz não revascularizavel ou injeções de células tronco mesenquimais (CTM) intramiocárdio, sendo estas provenientes da Geleia de Wharton, adipócitos ou medula óssea; em um tratamento específico houve associação entre as CTM’s e c-kit+ células progenitoras cardíacas. Os resultados clínicos obtidos após acompanhamentos são diversos: as células derivadas da Geleia de Wharton se mostraram 55x mais eficazes em comparação às derivadas da medula óssea, houve melhora da fração de ejeção, diminuição do volume sistólico do ventrículo esquerdo, redução cicatricial e de massas necróticas, e aumento da tolerância a exercícios físico. No entanto houve complicações em procedimentos levando um paciente à óbito e outros 3 desenvolveram aloimunização necessitando ciclosporina, porém sem eventos adversos nos acompanhamentos posteriores. Conclusão: Em síntese, o tratamento com células tronco mesenquimais é promissor, deve ser investigado na terapêutica de doenças cárdicas futuramente para conferir confiabilidade.
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