LIMITAÇÕES DO TRATAMENTO DE MEDICINA REGENERATIVA APLICADA AO TECIDO CARDÍACO
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1103Palavras-chave:
Medicina regenerativa, Doenças cardiovasculares, LimitaçõesResumo
Introdução: Com a evolução das tecnologias, principalmente as relacionadas à serviços de saúde, houveram maiores expectativas para a ampliação dos tratamentos de diversas patologias; bem como em pacientes com doenças cardiovasculares, que constitui o grupo com maior taxa de morbimortalidade ao redor do mundo. Devido a esse fato a medicina regenerativa surge como uma forma de alcançar melhores tratamentos e prognósticos. Objetivo: relatar as limitações relacionadas aos tratamentos de medicina regenerativa aplicados na cardiologia. Material e métodos: realizou-se uma revisão de literatura nas plataformas de pesquisa PubMed e BVS com a seguinte combinação de descritores: “Tissue engineering OR Regenerative Medicine AND Cardiology”. Localizou-se 59 textos de estudos clínicos randomizados completos publicados há 1 ano. Por fim, excluiuse os textos não relacionados ao tema de tratamento de cardiologia com medicina regenerativa. Resultados: Obtiveram-se, portanto, 11 artigos, dentre os quais foram analisadas as limitações do tratamento. Dessa forma verificou-se um grupo de 1.285 pacientes avaliados no conjunto de textos; sendo que destes: em um experimento ocorreu a aloimunização silenciosa; outro estudo demonstrou que após três meses de acompanhamento com AGTP houve diminuição do volume sistólico final do ventrículo esquerdo e taxa de necrose. Dos nove artigos restantes, sete não observaram complicações, sendo que em um deles não houveram reações dentro de um período de 12 meses e outro dentro de 3 meses e os demais não foram especificadas limitações ou reações adversas. Ademais, em dois estudos houveram perdas de pacientes; em um deles um paciente faleceu durante a intervenção devido à perfuração do ventrículo esquerdo e no outro cinquenta e oito pacientes morreram em um período de três anos após a intervenção. Conclusão: Pode-se inferir que os estudos evidenciaram melhoras significativas nos exames de controle, contudo o número de amostras e o tempo foram limitantes para salientar prováveis intercorrências.
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