BOTÂNICA SISTEMÁTICA E O ENSINO REMOTO: POSSIBILIDADES TECNOLÓGICAS E LIMITAÇÕES NEUROEDUCACIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1129Palavras-chave:
Botânica sistemática, Ensino-aprendizagem, Aulas remotasResumo
Introdução: O ensino da botânica divide opiniões, do amor à aversão, o sentimento é fruto da complexidade atribuída às bases necessárias para o aproveitamento da disciplina. O ano de 2020 chegou, e com ele a necessidade da adoção, em instituições de ensino superior como a Universidade Federal de Santa Maria, do Regime de Exercícios Domiciliares Especiais, devido ao isolamento social imposto pela pandemia. Objetivo: Assim, esta pesquisa objetiva abordar as possibilidades tecnológicas e limitações relacionadas a neuroeducação no exercício da disciplina de botânica sistemática em uma turma de engenharia florestal. Material e métodos: O acompanhamento da disciplina se deu no segundo semestre letivo do ano de 2020, que ocorreu de 26/10/2020 à 02/02/2021. Foram observados os benefícios relatados por professores e alunos, e também as insatisfações por parte de ambos, assim como realizada uma análise das implicações neurobiológicas e cognitivas sobre a aprendizagem do presencial x remoto. Resultados: Relacionado à questão tecnológica, os benefícios se deram em duas esferas, primeiramente quanto a visualização plena de estruturas muito pequenas, que não poderiam ser vistas de maneira tão clara em aulas de campo, seguido pela visualização das estruturas por todos os alunos, fato que é complexo em aulas presenciais de campo, pois o professor necessitaria explicar inúmeras vezes, visto que uma única turma pode ter até 50 graduandos. Quando abordamos a neuroeducação e aquilo que configura a aprendizagem, é nítido que, apesar da visualização clara das estruturas, a perspectiva multissensorial não é exercida, não sendo explorado aquilo que autores da grande área da neurobiologia consideram como ideal para o aprendizado. Conclusão: O ensino da botânica de maneira remota deve oferecer aos educandos aulas elaboradas com auxilio de lupas e imagens microscópicas, mas deve priorizar que os alunos realizem coletas de material vegetal para análises em partes de plantas reais.
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