UTILIZAÇÃO DO SISTEMA CRISPR-CAS9 PARA O TRATAMENTO DE CARCINOMA PAPILÍFERO DE TIREOIDE: REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1105Palavras-chave:
Proteínas Associadas a CRISPR, Câncer Papilífero da Tireoide, CarcinogêneseResumo
Introdução: O CRISPR/Cas9 é um sistema de tratamento para câncer baseado na edição do DNA que pode mudar os tratamentos para carcinoma papilífero de tireoide. Objetivo: Revisar na literatura a utilização do sistema CRISPR-CAS9 nos tratamentos para carcinoma papilífero de tireoide. Material e métodos: Realizou-se uma revisão de literatura combinando os seguintes descritores: “CRISPR-Associated Proteins e Thyroid Cancer, Papillary” nas plataformas PubMed, BVS e SciELO por artigos publicados há 5 anos completos e gratuitos. Por fim, incluiu-se 5 textos, 2 foram analisados por relacionarem-se ao tema do estudo. Resultados: As equipes de pesquisa do Reino Unido e da Grécia realizaram experimentação in vitro e in vivo de amostras retiradas de tecido vivo pós-cirúrgico com triagem por imuno-histoquímica de 170 amostras de tecido tireoidiano. O sistema de CRISPR/Cas9 possibilitou o knockdown de SLC35F2 em células cancerígenas que inibiu significativamente a proliferação, aboliu as habilidades de formação de colônias e atenuou a invasão e metástase de células cancerosas da tireoide. Dessa forma, viabilizou a suspeição do SLC35F2 como um importante preditor de metástases em linfonodos para pacientes com carcinoma de tireoide. Ademais, o knockdown por CRISPR/Cas9 de Ku80 reduziu significativamente a proliferação, invasão e formação de tumor em células tireoidianas. Teve efeitos no aumento significativo da taxa de apoptose, além de regular negativamente as moléculas relacionadas à via de sinalização de MAPK e proteínas associadas à proliferação e metástase das células. Por fim, demonstrou que o Ku80 está envolvido na patogênese do câncer de tireoide. Conclusão: Em suma, a técnica por CRISPR/Cas9 aplicada em cultura de células tumorais de tireoide demonstrou ser útil quanto ao silenciamento de genes envolvidos na metástase e proliferação. Assim, embora seja necessário melhor estudo do tema em humanos, supõe-se que a aplicação clínica futura em pacientes portadores da doença será possível.
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