IMPLANTAÇÃO DE PROTOCOLO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE VILHENA (RO)

Resumo

Introdução: Vilhena é o quarto município mais populoso de Rondônia, sua população estimada é de 102 211[3] hab.  segundo dados 2020 (IBGE). Possui um Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) municipal com os seguintes profissionais, a saber: 1 médico examinador, 1 enfermeiro do trabalho e 4 técnicos de segurança do trabalho, o serviço passou a mudar a estratégias de saúde e segurança no trabalho a partir de julho de 2020. Objetivo: Descrever a Implantação de protocolo de atendimento e acompanhamento de trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho com exposição à material biológico nos serviços de saúde do município. Metodologia:  Trabalho de campo, composto de duas fases: 1) Elaboração do protocolo de atendimento e acompanhamento de trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho com exposição à material biológico nos serviços de saúde do município  e distribuição de cópias dos mesmos para os serviços de saúde municipal e 2) Treinamento das equipes de saúde in loco nos postos de trabalho respeitando o distanciamento social em tempos de pandemia onde o trabalhador conhece o protocolo e fluxogramas com condutas pós acidente e como deve proceder na abertura da CAT. Resultados: Os resultados colhidos do alinhamento destas ações fizeram com que o acidentado tenha segurança em notificar o acidente e procurar ajuda no momento zero do acidente. Quando chega ao SESMT é acolhido pelos técnicos de segurança do trabalho, seguido de consulta de enfermagem com a enfermeira do trabalho, realiza orientações da situação vacinal e controle sorológico do acidente por 6 meses. A mesma realiza monitoramento do acidentado por meio da ferramenta do Wats, sendo o trabalhador responsável em encaminhar os testes controle com 1 mês (Repetir TR HIV), 3° mês (Repetir todos os testes rápidos). 6° mês (Repetir todos os testes rápidos para fechamento). Conclusão: Os acidentes com material biológico ainda é uma realidade presente na maioria dos hospitais brasileiros, quer seja pela falta de equipamentos com dispositivos de segurança ou educação permanente no descarte e manuseio destes materiais perfurocortantes. Cabe aos gestores integrado com o SESMT estimular ações preventivas e protocolos que tragam segurança para notificar o acidente imediatamente.