IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO PRECOCE DA SEPSE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores

  • Nayara Rocha dos Santos
  • Adolpho Ramsés Maia Costa
  • Carlene Alves Feitosa
  • Luís Fernando Bastianini

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/2151

Palavras-chave:

BACTÉRIAS, GRAM-NEGATIVAS, SEPSE, SÍNDROME INFECCIOSA, TRATAMENTO PRECOCE

Resumo

Introdução: A Sepse é um conjunto de manifestações produzidas pelo organismo por contato com uma infecção advinda de uma resposta imunológica complexa gerada por uma queda severa na pressão sanguínea com perfusão reduzida. O contato com um agente infeccioso faz com que o sistema imunológico seja ativado e, consequentemente, afete diversos órgãos podendo, inclusive, induzi-los à falência. Os principais agentes etiológicos são as bactérias gram-negativas, causada ainda por vírus, fungos ou protozoários. Ressalta-se que a Sepse é um problema de saúde pública global, sendo uma das principais causas de comorbidade no mundo. O melhor diagnóstico de Sepse microbiológica é a hemocultura em sistemas automatizados. Objetivo: Realizar a revisão acerca da importância da identificação e o tratamento precoce da Sepse. Material e Métodos: Pesquisa realizada na base de dados Medline/Lilacs, Scielo, Pubmed na temática da identificação e tratamento precoce da Sepse e manejo clínico no período entre agosto e dezembro de 2018. Resultados: A equipe multidisciplinar deve atentar-se aos sinais de relevância para a detecção da Sepse, de modo a intervir imediatamente. Apesar dos sinais clínicos serem difíceis para fechar o diagnóstico, alterações nos sinais vitais, a temperatura corporal anormal, a perfusão periférica, desconforto respiratório e sinais gastrointestinais foram comuns em pacientes com Sepse.  A identificação tardia dessa complicação ocorre pela ausência de sinais e sintomas característicos. Entretanto, evidências mostram que a ausência de conhecimento sobre a Sepse entre os profissionais da saúde de forma geral dificulta o manejo correto, o que contribui para o aumento dessa comorbidade e mortalidade. Conclusão: O cenário da Sepse no mundo e Brasil ainda é preocupante ao ponto de ser um problema de saúde pública, tendo exigência direta por políticas de saúde que assegurem intervenções diretas. Treinamentos e criação de estratégias à equipe multidisciplinar identificar precocemente a Sepse, bem como realizar imediatamente seu tratamento, são primordiais para a execução de um manejo eficaz e, consequentemente, corroborar para a redução da prevalência e a incidência dessa síndrome infecciosa.

Publicado

2021-10-07

Como Citar

Santos, N. R. dos ., Costa, A. R. M. ., Feitosa, C. A. ., & Bastianini, L. F. . (2021). IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO PRECOCE DA SEPSE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 13. https://doi.org/10.51161/rems/2151

Edição

Seção

I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line

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