AGENTES BIOLÓGICOS E AS CONSEQUÊNCIAS NO TRATAMENTO DA ARTRITE REUMATOIDE: UM NOVO OLHAR PARA O TRATAMENTO.
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/943Palavras-chave:
Agentes Biológicos, Artrite Reumatoide, Novos TratamentosResumo
Introdução: A artrite reumatoide é uma doença sistêmica crônica autoimune, progressiva e incapacitante que se caracteriza, dentre outros, pela inflação e hiperplasia sinovial, e produção de auto anticorpos que causam destruição, e consequente deformação das articulações. O tratamento inicial se dá pelo uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINES) e corticosteroides para alívio da dor, em sequência adoção de drogas antirreumáticas modificadoras da doença (DMARDs). Nos últimos anos, com o avanço da terapia, quando não há resposta a estes tratamentos, associa-se o uso dos agentes biológicos. Objetivos: Caracterizar a artrite reumatoide, identificar os impactos dos agentes biológicos no tratamento e registrar a importância do uso desses agentes na melhora do quadro geral do paciente. Material e métodos: Foram realizadas buscas nas bases de dados on-line/portais de pesquisa do Scielo, PubMed e Medscape, utilizando-se artigos publicados nos últimos 5 anos, os quais correspondem aos anos de 2017 ao ano de 2021.Resultados: Observou-se que os pacientes não responsivos aos medicamentos clássicos apresentam melhora ao iniciar o tratamento com esse tipo de medicamento. Um grande número de pacientes após aproximadamente seis meses da introdução dessa terapia apresentou através de análises laboratoriais, reduções significativas de parâmetros inflamatórios e da atividade da doença, como, diminuição nos valores de velocidade de hemossedimentação (VSH) e proteína C reativa (PCR). Além de clinicamente haver redução da sintomatologia, a melhora também possibilitou que muitos pacientes conseguissem retornar a suas atividades profissionais, o que se caracteriza como um importante fator positivo para a qualidade de vida do paciente. Conclusão: Analisando os dados encontrados a respeito dos resultados obtidos com a adoção do tratamento convencional e dos observados após a introdução da terapia com os medicamentos biológicos, podemos inferir que se trata de uma nova oportunidade de intervenção farmacológica na vida desses pacientes. Cabendo a equipe médica avaliar a possibilidade de inserção destes para melhor estabilização e/ou redução do estágio da doença. Contudo, é necessário que mais estudos sejam realizados para caracterização de possíveis efeitos a longo prazo e maior garantia da segurança de seu uso.
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