PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA NO ESTADO DO TOCANTINS NO PERÍODO DE 2015 A 2019
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/912Palavras-chave:
Leishmaniose, Calazar, ParasitologiaResumo
Introdução: A leishmaniose visceral humana (LV) é uma doença crônica grave, potencialmente fatal para o homem, cuja letalidade pode alcançar 10% quando não se institui o tratamento adequado. A LV clássica em geral é uma doença de evolução prolongada, nos casos agudos pode ter início abrupto com febre alta. A febre é persistente ou intermitente, associando-se, com frequência, a distúrbios gastrointestinais, adinamia, sonolência, prostração, mal-estar e progressivo e emagrecimento. Objetivo: Este trabalho tem por objetivo apresentar e discutir sobre dados referentes a LV no estado do Tocantins no período de 2015 a 2029. Material e métodos: Este trabalho foi realizado através de informações contidas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: No período de 2015 a 2019 no Tocantins, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) 1.071 casos de Leishmaniose visceral humana (LV). Observou-se que a maior quantidade de notificações ocorreu nos anos de 2017, com 241 casos, e a menor no ano de 2019, com 171 casos. Em relação a faixa etária, a que teve maior número de notificações foi a de 20 a 39 anos, com 236 casos, o que representa aproximadamente 22,03% do número total de casos, já a faixa etária com o menor número de notificações foi de 80 anos ou mais, com 12 casos, o que representa aproximadamente 1,12% do total de casos. Quanto as notificações por raça, a maioria casos notificados ocorreram em pacientes da raça parda, com 946 notificações, o que representa 88,33% do total de casos. O critério mais utilizado para confirmação foi o laboratorial, tendo sido confirmado por esse critério 909 casos, o que representa 84,87% dos casos, já pelo método epidemiológico foram confirmados 162 casos, o que representa 15,13% dos casos. Quanto a evolução, 895 dos casos notificados evoluíram para cura, o que representa 83,56% do total de casos. Conclusão: Observa-se que a LV ainda é uma doença prevalente na nossa região, e que no período analisado teve maior incidência na faixa etária de 20 a 39 anos e em pessoas da raça parda. Além disso, observou-se que a maior parte dos casos evoluíram para cura.
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