INCIDÊNCIAS DE CASOS DE DENGUE E SEUS SOROTIPOS NOS ANOS DE 2015 A 2019 E SUA CORRELAÇÃO COM A MÉDIA PLUVIAL NO ESTADO DO TOCANTINS.

Autores

  • Aline Lima Queiroz
  • Isadora Morelli Lopes Yabagata
  • Rosângela do Socorro Pereira Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/907

Palavras-chave:

Dengue, Sorotipo, Pluviométrica

Resumo

Introdução: A dengue é uma patologia de etiologia viral transmitido pela fêmea hematófaga Aedes aegypti, principal mosquito vetor. Sabe-se da existência do vírus RNA com 4 sorotipos (DENV - 1, 2, 3, 4) que se apresenta desde uma evolução benigna na forma clássica até uma evolução grave. No Brasil, essa patologia está diretamente relacionada ao ciclo pluvial, ocasionando criadouros do mosquito. Objetivo: Analisar a incidência dos casos de dengue nos anos 2015 a 2019. Investigar a precipitação com o aumento do número de casos. Identificar o sorotipo mais prevalente. Material e Métodos A pesquisa de caráter descritivo, elegeu dados de informática do SUS– DataSUS, artigos relacionados ao departamento e portais de instituições de pesquisa, uma análise simples, com informações de notificação pública de pacientes infectados pelo vírus, e monitoramento epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde dos 139 municípios tocantinenses, em conjunto com dados do Instituto Nacional de Meteorologia – INMET.Resultados: Conforme os boletins epidemiológicos do Ministério de Saúde em 2015 a 2019, a dengue acometeu o Brasil com aproximadamente 5,5 milhões de notificações, desses, 37 mil no estado do Tocantins, contando 9 mil casos do tipo DENV - 2, evoluindo com mil internações. Em 2019, ocorreram 14.088 casos, resultando um acréscimo de 390%, registrando o maior número de casos da última década. Em 2017 e 2018, o estado do Tocantins notificou uma queda na média pluviométrica de 256,7 mm e concomitante foi registrado uma baixa nas notificações de dengue. Conclusão: A associação significativa entre média pluviométrica e a incidência da doença. Ações em conjunto do estado do Tocantins com o Ministério da Saúde, em foco do crescimento de casos por consequência das chuvas, para serem potencialmente capazes de produzir mudanças efetivas na redução do número de notificações, inclusive em suas formas graves e no número de óbitos.

Publicado

2021-04-01

Como Citar

Queiroz, A. L., Yabagata, . I. M. L., & Ribeiro, R. . do S. P. (2021). INCIDÊNCIAS DE CASOS DE DENGUE E SEUS SOROTIPOS NOS ANOS DE 2015 A 2019 E SUA CORRELAÇÃO COM A MÉDIA PLUVIAL NO ESTADO DO TOCANTINS. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(1), 91. https://doi.org/10.51161/rems/907

Edição

Seção

Anais do Congresso Brasileiro de Parasitologia Humana On-line